terça-feira, setembro 30, 2008

Babylon A.D. Official Trailer

Assassínio Na Mesopotâmia - Agatha Christie

Comecei a ler o livro no dia 25/09/2008 e acabei no dia 30/09/2008.


Quando visitava uma escavação arqueológica na Mesopotâmia, Hercule Poirot teve de desvendar mais um mistério e resolver mais um crime. Para isso contou com a ajuda de Amy Leatharan, uma enfermeira que fora contratada para cuidar de uma mulher paranóica que está convencida, e provavelmente com razão, de que alguém a quer matar. Vários anos antes essa mulher estivera noiva de um espião que fora condenado a fuzilamento, mas que conseguiu fugir. Depois disso ela foi-se relacionando com outros homens e, quando isso acontecia, recebia sempre uma carta anónima que a ameaçava de morte, caso viesse a casar, o que a foi impedindo de o fazer. Passados muitos anos acaba por casar e não aparece nenhuma carta. Descobre então que cometeu um terrível erro que lhe custará a vida.


quinta-feira, setembro 25, 2008

Morte no Nilo - Agatha Christie

Agatha Christie

Agatha Mary Clarissa Mallowan (Torquay, 15 de Setembro de 1890 — Wallingford, 12 de Janeiro de 1976), mundialmente conhecida como Agatha Christie, foi uma romancista policial britânica e autora de mais de oitenta livros. Seus livros são os mais traduzidos de todo o planeta, superados apenas pela Bíblia e pelas obras de Shakespeare. É conhecida como Duquesa da Morte, Rainha do Crime, dentre outros títulos.

Criou os famosos personagens Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford e Parker Pyne.

Nascida Agatha Mary Clarissa Miller em 15 de Setembro de 1890, Agatha Christie é conhecida pelo mundo como a Rainha do Crime[1]. Os seus livros venderam mais de um bilhão de cópias em inglês, além de outro bilhão, em línguas estrangeiras. Ela é a autora mais publicada de todos os tempos em qualquer idioma, somente ultrapassada pela Bíblia, e mais que Shakespeare. Ela é a autora de oitenta romances policiais e coleções de pequenas histórias, dezenove peças e seis romances escritos sob o nome de Lary Westmacott. Ela é, até hoje, conhecida como a Rainha do Crime e Duquesa da Morte, entre outros títulos. Agatha foi pioneira ao fazer com que os desfechos de seus livros fossem extremamente impressionantes e inesperados, sendo praticamente impossível ao leitor descobrir quem é o assassino.



Casou-se pela primeira vez em 1914, com o Coronel Archibald Christie, piloto do Corpo Real de Aviadores. O casal teve uma filha, Rosalind, e divorciou-se em 1928.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Agatha trabalhou em um hospital e em uma farmácia, funções que influenciaram seu trabalho: muitos dos assassinatos em seus livros foram cometidos com o uso de veneno.

Em 1930, casou-se com o arqueólogo Sir Max Mallowan. Mallowan era 14 anos mais jovem que a escritora, e suas viagens juntos contribuíram com material para vários de seus romances situados no Oriente Médio. O casamento duraria até a morte da escritora.

Em 1971 ela recebeu o título de Dama da Ordem do Império Britânico.

Agatha Christie morreu em 12 de janeiro de 1976, aos 85 anos de idade, de causas naturais, em sua residência - Winterbrook, em Wallingford, Oxfordshire. Ela está enterrada no Cemitério da Paróquia de St. Mary, em Cholsey, Oxon.

A única filha da autora, Rosalind Hicks, morreu em 28 de outubro de 2004, também com 85 anos, de causas naturais. Os direitos sobre sua obra pertencem agora a seu neto, Mathew Prichard.


A autora e sua Obra
"Dentro de alguns anos, só quero ser lembrada como uma boa escritora de casos policiais." Diz ela. E é assim que Agatha Christie permanece na memória de seus fiéis leitores em todo o mundo. Os números dão conta de seu enorme prestígio: oitenta e seis livros traduzidos em cento e três idiomas, além de uma autobiografia e mais de trezentos e cinquenta milhões de exemplares vendidos até hoje. Natural de Torquay, Inglaterra, onde nasceu em 15 de setembro de 1890, a escritora foi batizada com o nome Agatha Mary Clarissa Miller. Passou a infância e a adolescência num ambiente quase recluso, pois sua mãe se encarregou de dar-lhe formação cultural, proibindo-a de freqüentar escolas públicas. Tinha trinta anos quando conseguiu publicar seu livro de estréia, O misterioso caso de Styles (1921). Agatha Christie criou dois dois tipos inesquecíveis: o detetive belga Hercule Poirot, com suas prodigiosas celulazinhas cinzentas no cérebro, e Miss Marple, uma solteirona simpática, observadora sagaz e tão cerebral quanto o detetive belga. Antes de morrer, em 12 de janeiro de 1976, cuidou também de preparar a morte de Miss Marple; e voltou a mansão Styles, cenário de seu primeiro livro, para encerrar a carreira de Poirot em Cai o pano.

Fonte: Livro "Morte no Nilo" de Agatha Cristie.


Influência da mãe
Agatha começou a escrever sob influência da sua mãe, que a incentivou a criar um conto, para passar o tempo, enquanto Agatha, entediada, se recuperava de uma forte constipação que a deixara de cama. Ela chegou a duvidar da sua capacidade, mas conseguiu. Continuou a escrever, encorajada por Eden Phillpotts, um teatrólogo amigo da família. Quando já era famosa, disse que, durante muitos anos, se divertiu escrevendo histórias melancólicas, em que a maioria dos personagens morria.

O primeiro romance de Agatha Christie, O Misterioso Caso de Styles, foi escrito no final da Primeira Guerra Mundial, durante a qual ela trabalhou como enfermeira. Nele criou Hercule Poirot, o pequeno detetive belga que mais tarde se tornaria o personagem de crimes de ficção mais popular so superado por Sherlock Holmes. Foi publicado em 1920.


O Assassinato de Roger Ackroyd
Em 1926, após uma média de um livro por ano, Agatha Christie escreveu a sua obra-prima: O Assassinato de Roger Ackroyd. Este foi o primeiro dos seus livros a ser publicado pela editora Collins, e marcou o início de um relacionamento autor-editor que durou 50 anos e 70 livros. O Assassinato de Roger Ackroyd também foi o primeiro dos livros de Agatha Christie a ser dramatizado – sob o nome de Álibi – e a fazer sucesso no West End de Londres. A Ratoeira, a sua peça mais famosa, estreou em 1952 e é a peça de maior duração em cartaz da história. Ainda é encenada, no mesmo teatro de Londres, desde então.


Ordem do Império Britânico
Agatha Christie tornou-se Dama da Ordem do Império Britânico em 1971. Morreu em 1976, e desde então vários livros seus foram publicados pós-morte: o romance de sucesso Um Crime Adormecido apareceu mais tarde naquele ano, seguido pela sua autobiografia e pela coleção de pequenas histórias Os Casos Finais de Miss Marple, Problem at Pollensa Bay e Enquanto Houver Luz. Em 1998, Café Preto foi a primeira das suas peças a ser adaptada para o teatro por outro autor, Charles Osborne.


O Caso dos Dez Negrinhos
Um dos seus livros mais famosos, "O Caso dos Dez Negrinhos" (Ten Little Niggers) - cujo título se baseia numa cantiga infantil tradicional de Inglaterra - causou muita polémica na época em que foi publicada nos Estados Unidos devido a preocupações com acusações de racismo; por esse motivo, edições mais recentes receberam o título "Then There Were None" (Então Não Sobrou Nenhum). No Brasil, permanece o título original. O assassino é o Juiz Wargrave.

Agatha Christie morreu de causas naturais em 12 de Janeiro de 1976, deixando inconsoláveis milhões de leitores fiéis, e uma fortuna calculada em 20 milhões de dólares.

Morte no Nilo - Agatha Christie

Comecei a ler o livro no sábado dia 20/09/2008 e acabei na quarta-feira dia 24/09/2008.

Death on the Nile (Morte no Nilo, Brasil e Portugal) é um romance policial de Agatha Christie, publicado em 1937, protagonizado pelo detetive Hercule Poirot.

O livro trata do assassinato de uma moça rica numa viagem em um cruzeiro no Rio Nilo, um assassinato frio e sem explicação lógica. A solução vem depois das investigações do astuto Poirot. O livro também tem em seu enredo histórias de romances mal resolvidos e roubo de jóias.

Death on the Nile is a work of detective fiction by Agatha Christie and first published in the UK by the Collins Crime Club on November 1, 1937 and in the US by Dodd, Mead and Company the following year. The UK edition retailed at seven shillings and sixpence (7/6) and the US edition at $2.00.



The book features the Belgian detective Hercule Poirot. The action takes place in Egypt, mostly on the Nile River.

Plot introduction
While dining at chic restaurant, Chez Ma Tante, Poirot overhears Jacqueline de Bellefort and Simon Doyle speaking to one another, and is concerned by the depth of her love for him. When next he meets her it is far away, in Egypt, and Simon Doyle is married to the woman who was once Jacqueline de Bellefort's best friend: the wealthy and beautiful Linnet Ridgeway. Jacqueline seems determined to have her revenge on them both. Can Poirot persuade her to abandon a course of action that promises disaster to everyone?

Jacqueline follows Simon and Linnet on their honeymoon, appearing without warning wherever they visit. When Simon suggests taking a river cruise aboard the Karnak, he lays a false trail and they think they have escaped, but Jacqueline is there once again and now they are trapped with her. When a boulder is apparently aimed at Linnet's head on a visit ashore, Jacqueline is immediately suspected but proves to have been away from where the incident takes place. (This later proves to be a piece of misdirection. The boulder was dislodged, possibly by accident but more likely on purpose, by Linnet's American legal representative, Mr. Pennington, who is keen to conceal irregularities in his dealings on her behalf. Jim Fanthorp, working for Linnet's English legal representatives, has been sent incognito to thwart Pennington's plans.)

In a dramatic scene after Linnet has gone to bed, Jacqueline shoots Simon in the leg with a pistol that is kicked away under a sofa (and which later is discovered to have disappeared completely). Full of repentance, Jacqueline is taken to be sedated and watched over. Dr. Bessner is awoken and tends to Simon to his cabin where his wound is dressed. Both therefore appear to have perfect alibis when it is discovered that Linnet has been shot in the head. Why then, has a J apparently been drawn on the wall in order to incriminate Jacqueline, while her pistol has been thrown into the river?

Poirot's investigation concentrates on this pistol, which is recovered from the Nile wrapped in a shawl with a bloody handkerchief. A number of red herrings feature, such as a bottle thrown into the water at the same time, and the theft of a pearl necklace in which Tim Allerton is a key suspect. The appearance of Poirot's old friend, Colonel Race, who is seeking an enemy spy, means that many of the holidaymakers are soon implicated or under suspicion.



While visiting Dr. Bessner's cabin, and within earshot of Bessner and Simon (who is confined there while convalescing) Louise Bourget, Linnet's maid, says something to Poirot that is taken to imply that she could have seen the murderer. Soon afterwards, she is discovered dead, stabbed through the heart, in her cabin. There is the torn corner of a thousand-franc note in her hand; clearly she has attempted to blackmail the murderer with fatal consequences. Just as she seems about to reveal the name of Bourget's killer (having witnessed it firsthand), Mrs. Otterbourne is shot through an open cabin door.

In a celebrated dénouement, it is discovered that Simon and Jacqueline have worked together. The original shooting was staged, leaving a stray bullet lodged in the leg of a table. As soon as he was left alone Simon retrieved the pistol, ran to Linnet's cabin and shot her, and added the J as an incriminating (though unduly theatrical) detail. He then retraced his steps, shot himself in the leg using the shawl to muffle the second shot and, incapable of moving, threw the pistol through a window to dispose of it, in time to be discovered by Dr. Bessner with a real injury.

Jacqueline has been forced to commit the second and third murders in an attempt to cover their tracks. Louise Bourget dropped the hint to Poirot in front of Simon because this was the only way that she could begin to blackmail him while he was confined to Bessner's cabin. Simon subsequently informed Jacqueline of this hint, and she stabbed Louise Bourget with one of Dr. Bessner's surgical knives. When he realized that Mrs. Otterbourne was about to reveal Jacqueline's role in Louise's murder, Simon cried out in an apparently fevered state, warning Jacqueline to make the desperate shot through the open door.

All along, Simon married Linnet to gain her money. Jacqueline planned Linnet's murder as she knew if Simon did it by himself, he would be caught, hence she must come in to protect him. It seems that they will only be united in court, but Poirot allows them to escape justice when she shoots first Simon and then herself with a second pistol. The spy turns out to be Mr. Richetti, whose coded letter was opened in error by Linnet early in the novel. The jewel thief is indeed Tim Allerton, but Poirot allows him to replace the pearl necklace voluntarily and avoid prosecution, largely so that he can marry Rosalie and provide one of the novel's minor happy endings. The other one is the marriage of Cornelia Robson to Dr. Bessner. Mr. Ferguson, a strident left-winger who proves be a member of the British aristocracy traveling in disguise, was also a suitor for Cornelia's hand, but is quite possibly as surprised as the reader that he has lost out to the rather unprepossessing Bessner.

Characters in "Death on the Nile"
Hercule Poirot, the famous Belgian detective
Colonel Race, a friend of Poirot's with espionage connections
Linnet Ridgeway Doyle, rich heiress and the victim, almost got everything in her life
Simon Doyle, Linnet's husband, very handsome and Jacqueline's former fiancée
Jacqueline de Bellefort, Simon's former fiancée
Louise Bourget, Linnet's French maid
Andrew Pennington, Linnet's American lawyer and trustee
Marie Van Schuyler, a very wealthy elderly American snob
Miss Bowers, Miss Schuyler's nurse
Cornelia Robson, Ms. Schuyler's niece
Salome Otterbourne, writer of risque romantic novels
Rosalie Otterbourne, Salome's beautiful daughter
Signor Richetti, an Italian archeologist
Mr. Ferguson, an Englishman with radical leftist ideals
Mr. James Fanthorp, a shy Englishman
Dr. Carl Bessner, an Austrian doctor
Mrs. Allerton, British socialite
Tim Allerton, Mrs. Allerton's son
Fleetwood, Linnet's former maid's ex-fiancee
Joanna Southwood, friend of Linnet's and cousin of Tim Allerton
Charles, Marquess of Windlesham, Linnet's former fiance


The Times Literary Supplement's short review of November 20, 1937 by Caldwell Harpur concluded, "Hercule Poirot, as usual, digs out a truth so unforeseen that it would be unfair for a reviewer to hint at it".

In The New York Times Book Review for February 6, 1938, Isaac Anderson concluded after summarising the set-up of the plot that, "You have the right to expect great things of such a combination [of Agatha Christie and Hercule Poirot] and you will not be disappointed."

In The Observer's issue of November 14, 1937, "Torquemada" (Edward Powys Mathers) started off by saying, "First this week comes Agatha Christie. She scored, I contend, two outers in her last three shots; but she is back on the very centre of the bull with Death on the Nile." He summarised the set-up of the plot and then continued, "Terrible things happen and, without the formality of breaking off her narrative to issue a challenge, the author allows Poirot to summarise his clues in one compressed paragraph sixty pages from the end. It is after that, until the retired but by no means retiring little Belgian chooses to tell us the truth, that we are very angry with ourselves indeed. When he does so, anger is swallowed up in admiration. The appearance of corpse after corse in the feast of death is entirely logical, and the main alibi, unshakeable except for Poirot, is of the first brilliance. It is no less likely than the run of such things in fiction, and is built not with many preliminary falsifications but almost in a single carefully premeditated flash of movement." He concluded, "Though less than secondary, the descriptive work is adequate and hits, as it were, the Nile on the head."

The Scotsman of November 11, 1937 said, "An Agatha Christie story, and especially one with Hercule Poirot applying his 'little grey cells,' is always an event. It is a matter of opinion whether this author has a superior in giving an unexpected twist to concluding chapters, but it is arguable that she has none. In Death on the Nile, however, the solution of the mystery does not come with all that sudden shock of surprise to which Agatha Christie 'fans' are accustomed. At least it should not, providing that one carefully reads a certain chapter and is willing to pursue to their ultimate implications certain hints dropped by Poirot. Whether or not the reader will succeed in naming the murderer, by which is meant discovering how the crime was committed, and not just guessing at one of the least likely persons, is another matter. In any case, here is a problem eminently worth trying to solve." The review finished by saying that, "the author has again constructed the neatest of plots, wrapped it round with distracting circumstances, and presented it to what should be an appreciative public.

E.R. Punshon of The Guardian in his review of December 10, 1937 began by saying, "To decide whether a writer of fiction possesses the true novelist's gift it is often a good plan to consider whether the minor characters in his or her book, those to whose creation the author has probably given little thought, stand out in the narrative in their own right as living personalities. This test is one Mrs. Christie always passes successfully, and never more so than in her new book." He went on to summarise the more outlandish traits of some of the characters and then said, "each and all of these, as well their more normal fellow-passengers, are firmly and clearly sketched, even if they are all a little too much types rather than characters and so miss that full rotundity of life a Dickens or a Thackeray can give." He finished by saying that, "M. Poirot's little grey cells had indeed been obliged to work at full pressure to unravel a mystery which includes one of those carefully worked out alibis that seem alike to fascinate Mrs. Christie and to provide her with the best opportunities for displaying her own skill. A fault-finding critic may, however, wonder whether M. Poirot is not growing just a little too fond of keeping to himself such important facts as the bullet-hole in the table. If he is to enjoy all, a reader should also know all."

Mary Dell in the Daily Mirror of November 11, 1937 said, "Agatha Christie is just grand. Usually if you get a good plot there is something wrong with the writing or the characters. But with her – you have everything that makes a first-class book."

Robert Barnard: "One of the top ten, in spite of an overcomplex solution. The familiar marital triangle, set on a Nile steamer. Comparatively little local colour, but some good grotesques among the passengers – of which the film took advantage. Spies and agitators are beginning to invade the pure Christie detective story at this period, as the slide towards war begins."

Murder on the Nile
Agatha Christie adapted the novel into a stage play which opened at the Dundee Repertory Theatre on January 17, 1944 under the title of Hidden Horizon and opened in the West End on March 19, 1946 under the title Murder on the Nile and on Broadway on September 19, 1946 under the same title.

Main article: Murder on the Nile/Hidden Horizon

Kraft Television Theatre
A live television version of the novel under the name of Murder on the Nile was presented on July 12, 1950 in the US in a one-hour play as part of the series Kraft Television Theatre. The stars were Guy Spaull and Patricia Wheel.


Death on the Nile (1978 film)
The novel was adapted into a highly-successful feature film, released in 1978 and starring Peter Ustinov for the first of his six appearances as Poirot.

Main article: Death on the Nile (1978 film)

BBC Radio 4 adaptation
The novel was adapted as a five part serial for BBC Radio 4 in 1997. John Moffatt reprised his role of Poirot. The serial was broadcast weekly from Thursday, January 2 to Thursday, January 30 at 10.00am to 10.30pm. All five episodes were recorded on Friday, July 12, 1996 at Broadcasting House.

Adapator: Michael Bakewell
Producer: Enyd Williams

Cast:
John Moffatt as Hercule Poirot
Donald Sinden as Colonel Race
Amanda Barton-Chapple as Jacqueline de Bellefort
Robert Daws as Simon Doyle
Elaine Pyke as Linnet Ridgeway
Rosemary Leach as Mrs Allerton
Nicholas Boulton as Tim Allerton
Shirley Dixon as Mrs Otterbourne
Irene Sutcliffe as Mrs Van Shuyler
Teresa Gallagher as Cornelia
Stratford Johns as Pennington
Joanna Monro as Joanna Southwood
Sean Baker as Monsieur Blondin
Ed Bishop as Rockford
Roger May as Fanthorp
Keith Drinkel as Dr. Bessner
Robert Portal as Ferguson
Ioan Meredith as Richetti
Janet Maw as Miss Bowers
with Timothy Bateson, Chris Palvo, Christopher Scott and Ben Thomas


Agatha Christie's Poirot
Death on the Nile, a television adaptation shown in 2004 in the series Agatha Christie's Poirot, starred David Suchet as Poirot. This version changed the romantic pairing of Tim Allerton and Rosalie Otterbourne: Instead of the pair ending up happily together, Tim gently refuses her, implying that he is a homosexual.

segunda-feira, setembro 22, 2008

sábado, setembro 20, 2008

O Rapaz Perdido - Thomas Wolfe

Li este livro no dia 19/09/2008

... Light entrou e saiu e entrou novamente, a expansão dos três tacadas bater em toda a cidade em thronging bronze, ventos moderados a fonte de abril soprou no arco-íris folhas, até a plumagem devolvidos e pulsado, como virou Grover na Praça.



Thomas Wolfe, The Lost Boy Thomas Wolfe

The Lost Boy , a novella by Thomas Wolfe is a surprising gem of a story.

The Lost Boy, uma novella por Thomas Wolfe é uma jóia de uma história surpreendente. A fictionalized portrait of the author's elder brother, who died of typhoid fever at age twelve, the novella consists of four parts each told from a different point of view. A fictionalized retrato do autor do irmão mais velho, que morreu de febre tifóide em doze anos, a novella consiste de quatro partes de cada disse um outro ponto de vista. The first is a third person narrative that presents an important afternoon in Grover's life. A primeira é a narrativa de uma terceira pessoa que apresenta um importante tarde, em Grover's vida. We see him at home, roaming around the town square, going from shop to shop. Vemo-lo em casa, ao redor da cidade roaming quadrados, que vão de loja para loja. He builds up his nerve and purchases 15 cents worth of fudge from the stingy candy shop owner who is angered that Grover pays him in stamps and insists he return three one cent stamps the boy mistakenly gave him. Ele constrói o seu nervo e as compras no valor de 15 centavos de fudge a regatear candy shop proprietário que está indignado Grover que ele paga em selos e insiste em que ele voltar três cêntimos selos um engano deu-lhe o rapaz. Afriad that the store keeper will accuse him of stealing the stamps, he confesses to his father who takes dramatic action to correct the situation. Afriad que a loja detentor irá acusá-lo de roubar os selos, que confessa ao pai que toma medidas drásticas para corrigir a situação.



The second and third parts look at Grover from the point of view of his mother, who has always held that Grover was the smartest of her children, and his sister, who can't quite believe that the author does not remember Grover more than he does. A segunda e terceira partes Grover olhar do ponto de vista de sua mãe, que sempre se considerou que Grover era o mais inteligente dos seus filhos, e sua irmã, que não podem perfeitamente convencido de que o autor não se lembrar mais do que ele Grover faz. The interesting story here is that of the mother. A história interessante aqui é a da mãe. She relates the tale of a train ride from St. Louis to Indiana and how proud she is that her son insists a black man return to the proper passenger car once they enter Indiana even though Jim Crow laws do not apply there. Ela diz respeito a história de uma viagem de trem para São Luís, Indiana e de como ela está orgulhoso que seu filho fosse um homem negro insiste em voltar para o bom automóvel de passageiros após a sua entrada Indiana apesar de Jim Crow leis não se aplicam lá. This part of the novella was excised by Wolfe's editors in early editions, but I'd have to suport it's inclusion in this version. Esta parte do novella foi excisadas por Wolfe editores da edições, no início, mas eu teria suport it's a inclusão nesta versão. Wolfe is telling it like it was, showing us that his mother's belief that Grover was the best of her children is wrapped up in the prejudices they shared. Wolfe está dizendo a ele como ele estava, mostrando-nos que sua mãe Grover's convicção de que era o melhor dos seus filhos está embrulhado em que os preconceitos partilhados. It's not a flattering portrait but it does help explain why she felt his loss so deeply. Não é um retrato lisonjeiro mas ajudar a explicar por que ela sentiu tão profundamente a sua perda.

It's in the final part of the novel, a largely first person account of the author/narrator's attempt to visit the St. Louis house his family lived in and his brother Grover died in, that the particular power of this novella and Wolfe's writing comes to fruition. É na parte final do romance, uma grande parte primeira pessoa em conta o autor / narrador 's tentativa de visitar o St. Louis sua família vivia na casa e seu irmão morreu em Grover, nomeadamente que a potência do presente Novella e da escrita trata de Wolfe frutos. That you can't go home again comes as no surprise to any fan of Thomas Wolfe, but no one portrays that particular sense of loss as well as he does. Que você não pode ir para casa novamente vem como nenhuma surpresa para qualquer fã de Thomas Wolfe, mas não retrata um sentimento de perda que a particular, assim como ele faz. In The Lost Boy we not only morn the passing of the world and people of our youth, we morn a particular loss, a particular person. Lost In The Boy nós não só pela manhã o passar do mundo e as pessoas da nossa juventude, temos uma determinada perda amanhecer, uma determinada pessoa. It's not just the sometimes vague, sometimes tangible sense that something has passed out of our lives forever, there really is someone missing this time. Não é só a vaga, por vezes, às vezes tangíveis sentido de que alguma coisa já se passou fora de nossas vidas para sempre, há realmente alguém está ausente neste momento.



Thomas Clayton Wolfe (October 3, 1900 – September 15, 1938) was an acclaimed American novelist of the early 20th century.
Wolfe wrote four lengthy novels, plus many short stories, dramatic works and novel fragments. He is known for mixing highly original, poetic, rhapsodical, and impressionistic prose with autobiographical writing. His books, written and published during the 1920s and 1930s, reflect vividly on American culture and mores of the period, albeit filtered through Wolfe's sensitive, sophisticated and hyper-analytical perspective.
After Wolfe's death, William Faulkner said that he was his generation's best writer; Faulkner listed himself as second. Wolfe's influence extends to the writings of famous Beat writer Jack Kerouac and author Philip Roth, among others. He remains one of the most important writers in modern American literature.
Wolfe was born in Asheville, North Carolina, the youngest of eight children of William Oliver Wolfe (1851–1922) and Julia Elizabeth Westall (1860–1945). His siblings were sister Leslie E. Wolfe (1885–1886); Effie Nelson Wolfe (1887–1950); Frank Cecil Wolfe (1888–1956); Mabel Elizabeth Wolfe (1890–1958); Grover Cleveland Wolfe (1892–1904); Benjamin Harrison Wolfe (1892–1918); and Frederick William Wolfe (1894–1980).
The Wolfes lived at 92 Woodfin Street, where Tom was born. His father was a successful stone carver who ran a gravestone business. His mother took in boarders and was active in acquiring real estate. In 1904, she opened a boarding house in St. Louis, for the World's Fair. While the family was in St. Louis, 12-year-old Grover died of typhoid fever.
In 1906, Julia Wolfe bought a boarding house named "Old Kentucky Home" at nearby 48 Spruce Street. She took up residence there with her youngest son, while the rest of the family remained at the Woodfin Street residence. Wolfe lived in the boarding house on Spruce Street until he went to college in 1916.
Wolfe studied at the University of North Carolina (UNC), where he was a member of the Dialectic Society and Pi Kappa Phi fraternity. In the fall of 1919, he enrolled in a playwriting course. His one-act play, The Return of Buck Gavin, was performed by the Carolina Playmakers with Wolfe acting in the title role. He edited the Tar Heel, UNC's student newspaper, and won the Worth Prize for Philosophy for an essay, The Crisis in Industry. Another of his plays, The Third Night, was performed by the Playmakers in December 1919.
He graduated from UNC with a B.A. degree in June 1920. In September of that year, he entered the Graduate School for Arts and Sciences at Harvard University, where he studied playwriting under George Pierce Baker. Two versions of Wolfe's play The Mountains were performed by Baker's 47 Workshop in 1921.
In 1922, Wolfe received his Master's from Harvard. His father died in June of that year, in Asheville, an event that would influence his writing. He continued to study with Baker in the 47 Workshop, which produced his ten-scene play Welcome to Our City in May 1923.
Wolfe went to New York City, in November 1923, and solicited funds for UNC. In February 1924, he began teaching English as an instructor temporarily at New York University (NYU), a position he occupied periodically for almost seven years.
Unable to sell any of his plays, Wolfe found his writing style more suited to fiction than the stage. He sailed to Europe in October 1924, to continue writing. From England he traveled to France, Italy and Switzerland. On his return voyage in 1925, he met Aline Bernstein (1882-1955), a scene designer for the Theatre Guild. Bernstein, 18 years his senior, was married to a successful stock broker by whom she had two children.
In October 1925, Wolfe and Aline became lovers. Their affair was turbulent and sometimes combative, but she was a powerful influence. He returned to Europe in the summer of 1926 and began writing the first version of a novel, O Lost, which eventually evolved into Look Homeward, Angel. It was an autobiographical novel that fictionalized his early experiences in Asheville, the narrative chronicling family, friends and the boarders at his mother's establishment on Spruce Street. In the book, he renamed the town Altamont and called the boarding house "Dixieland." His family was fictionalized under the name Gant, with Wolfe calling himself Eugene, his father Oliver, and his mother Eliza.
The original manuscript of O Lost was over 100 pages longer and considerably more experimental in character than the final edited version of Look Homeward, Angel. The editing was done by Maxwell Perkins at Scribner's, the most prominent book editor of the time, who also worked with Ernest Hemingway and F. Scott Fitzgerald. Initially, Wolfe expressed gratitude to Perkins for his disciplined editing. When the novel was published in 1929, Wolfe dedicated it to Bernstein. Soon after the book's publication, Wolfe returned to Europe and ended his affair with Bernstein.
The second novel Wolfe submitted to Scribner's was The October Fair, a multi-volume epic roughly the length of Marcel Proust's In Search of Lost Time. After considering the commercial possibilities of publishing the book in full, Perkins opted to cut it down extremely and create a single, bestseller-sized volume, which would be titled Of Time and the River.
Wolfe then left Scribner's and signed with Harper and Row. By some historic accounts, it was Perkins' severe editing of Wolfe's work that prompted him to leave the Scribner imprint; other accounts describe Wolfe's growing resentment that his success was commonly attributed to the efforts of Perkins.
In 1938, after turning in a large body of manuscript materials to his new editor, Edward Aswell, Wolfe left New York for a tour of the West. On the way, he stopped at Purdue University and gave a lecture, Writing and Living. In July, he became ill with pneumonia in Seattle. Complications arose and he was eventually diagnosed with miliary tuberculosis of the brain.
He was sent for treatment to the Johns Hopkins Hospital, in Baltimore, on September 6, but an attempt at a life-saving operation revealed the disease had overrun the entire right side of his brain. Without regaining consciousness, he died 18 days before his 38th birthday.
Despite his disagreements with Perkins and Scribner's, on his deathbed Wolfe wrote a deeply moving letter to Perkins. He acknowledged that Perkins had helped to realize his work and had made his labors possible. In closing he wrote:
"I shall always think of you and feel about you the way it was that Fourth of July day three years ago when you met me at the boat, and we went out on the cafe on the river and had a drink and later went on top of the tall building, and all the strangeness and the glory and the power of life and of the city was below."[1]
Thomas Wolfe is interred in Riverside Cemetery, Asheville, North Carolina, beside his parents, W.O. and Julia Wolfe. Another famous author, O. Henry, is also interred in Riverside.
Two further Wolfe novels, The Web and the Rock and You Can't Go Home Again were published posthumously. They were editorially mined out of his October Fair manuscript by Edward Aswell of Harper and Row.
Recently, O Lost, the original "author's cut" of Look Homeward, Angel, has been reconstructed by Matthew Bruccoli and published. Unfortunately, the October Fair manuscript was so scattered among editors during their various operations upon it, that it cannot be reconstructed, and readers will never know what Wolfe intended for that immense work.

sexta-feira, setembro 19, 2008

Galway Girl - Steve Earle

Drillbit Taylor (2008) Movie Trailer



Ontem à noite estive em casa a ver este filme com o M., bem no final já estavamos com uma carga de nervos... capazes de dar um exerto de porrada no Filkins.
Mas fez-se justiça no final lol

A Dama de Espadas - Puskine

Li o livro ontem dia 18/09/2008

Em A Dama de Espadas, certo dia, em noitada de jogo e boémia juvenil, Tomski revela aos amigos o segredo oculto pelo passado da sua avó, a condessa Ana Fédotovana. Na sua juventude, impressionara Paris, com a sua beleza e graça – «Seguiam-na aos grupos; toda a gente queria ver a Vénus Moscovita. Richelieu, que lhe fez a corte, quase se suicidou por ela não corresponder aos seus desejos.» (p.9) –, mas contraíra também uma dívida de jogo. Para a saldar, confiou no acaso (?) e, de um só golpe, solucionou os seus males financeiros. Assim, passou a deter a capacidade de escolher três cartas que dariam ao felizardo contemplado o sucesso em qualquer partida. Presente no grémio da jogatina, Hermann giza um plano ardiloso: aproximar-se da anosa condessa, com vista a apoderar-se do artifício fantástico. Para tal, servir-se-ia da criada da velha senhora, Lisavete Ivanovna, por quem finge um grande amor, saldado em delicodoces cartas com que assedia a jovem serva. Sedento de fortuna, o alemão decide mesmo confrontar a condessa, implorando-lhe a revelação do seu segredo. Depressa, porém, a súplica, resvala para a exigência e para a ameaça velada – na sequência do que a condessa acaba por morrer. Depois de assistir ao funeral da idosa senhora, Hermann é visitado pela sua presença, que lhe revela os números tão aguardados. No derradeiro momento de jogar a carta que decidiria o seu futuro, contudo, Hermann vê o desejado ás transformar-se em dama de espadas e a daná-lo. O fim de A Dama de Espadas testemunha a loucura do jovem alemão e o casamento feliz da antiga criada da condessa «com um excelente rapaz» (p.73).



Пиковая дама (transliteração: Pikovaya Dama; em português, A Dama de Espadas) é uma ópera em três atos de Piotr Ilitch Tchaikovsky com libreto de seu irmão Modest Tchaikovsky, baseado no conto homônimo de Alexsandar Pushkin. Estreou no Teatro Mariinsky de São Petersburgo.



Era costume apresentar essa ópera sob texto em francês, com o título de Pique Dame, mas atualmente é costume apresentá-la com o texto original, em russo.



A trama gira ao redor de Herman, um oficial do exército que manipula Lisa para chegar até sua avó, a condessa, conhecida como a "Dama de Espadas", e assim poderia descobrir o segredo das três cartas. Esse segredo lhe permitiria ganhar os jogos, mas e a condessa o revelasse a mais uma pessoa, ela morreria. Herman, obsessivo por conhecer o segredo, arrisca sua carreira, o amor de Lisa, a vida da condessa e finalmente sua vida.



Aleksandr Sergueievitch Pushkin, em russo Алекса́ндр Серге́евич Пу́шкин, (Moscou, 6 de Junho de 1799 — São Petersburgo, 10 de Fevereiro de 1837) foi um importante romancista e poeta russo. Entre suas obras mais conhecidas encontram-se O prisioneiro do Cáucaso, Ievgueny Onieguin, A história da revolta de Purgatief e O Cavaleiro de Bronze. Escreveu poemas, poesias, novelas e peças teatrais.



Como poeta, Pushkin fazia uso de expressões e lendas populares, marcando os seus versos com a riqueza e diversidade do idioma russo. Influenciou autores como Gogol, Liermontov e Turgeniev formando com os mesmos a famosa plêiade russa de autores.

A Gogol, pela amizade e projeto mútuo de desenvolvimento de uma literatura autenticamente russa, Pushkin lega algumas idéias como a da peça teatral O inspetor geral. Gogol pediu uma comédia ao amigo, e Pushkin passou horas detalhando uma história como a "fábula fiscal" do Inspetor Geral. Quando Gogol pediu um drama denso, Pushkin detalhou a ele um golpe de alguns senhores feudais russos que visava a obter recursos do Governo, para "investimentos", apresentando documentos de escravos já falecidos como se ainda vivos fossem. Tal idéia foi desenvolvida na grande obra de Gogol Almas mortas, infelizmente inacabada.

Pushkin descendia de nobres de ambos os lados, todavia, é seu avô paterno quem mais chama atenção, Abram Petrovitch Gannibal, de origem africana, que freqüentava a corte de Pedro, o Grande, tendo feito carreira militar e se casado com uma nobre. Todavia, devido às suas idéias progressistas, tendo sido amigos de alguns dezembristas, responsáveis por uma tentativa de golpe contra o czar Alexandre I, foi desterrado, vagando, entre 1820 e 1824, pelo sul do Império Russo. No decurso deste período, compôs diversos poemas de influência byroniana, dentre os quais se destacam O prisioneiro do Cáucaso, A fonte de Baktchisarai e Os ciganos. No entanto, não deixou de inovar, introduzindo elementos realistas, o que o levou a designar o seu estilo como "romantismo realista".



Escreveu o romance em verso, Ievgueny Onieguin, um retrato panorâmico da vida russa e que constituiu o ponto de partida para o romance realista russo do século XIX, depois musicado por Tchaikovsky; publicou o drama histórico Boris Gudonov, em que evidencia a influência de Shakespeare.

Em 1826, recebeu o perdão do Czar, regressando a Moscou. Dois anos depois, escreveu Poltav, uma epopéia que narra a história de amor do cossaco Mazeppa. Cultivando, cada vez mais, a prosa, alcançou grande sucesso com obras como Contos de Belkin, A Dama de Espadas e A Filha do Capitão.


Casou-se em 1831 com Natalia Nikolaievna Goncharova, vindo a falecer em 1837 em virtude de um duelo travado contra Georges d’Anthés, suposto amante de sua esposa.

William Blake

William Blake (Londres, 28 de novembro de 1757 — Londres, 12 de agosto de 1827) foi um poeta, pintor inglês, sendo sua pintura definida como pintura fantástica, e tipógrafo.



Infância
Blake nasceu na "28ª Broad Street", no Soho, Londres, numa família de classe média. Seu pai era um fabricante de roupas e sua mãe cuidava da educação de Blake e seus três irmãos. Logo cedo a bíblia teve uma profunda influência sobre Blake, tornando-se uma de suas maiores fontes de inspiração.

Desde muito jovem Blake dizia ter visões. A primeira delas ocorreu quando ele tinha cerca de nove anos, ao declarar ter visto anjos pendurando lantejoulas nos galhos de uma árvore. Mais tarde, num dia em que observava preparadores de feno trabalhando, Blake teve a visão de figuras angelicais caminhando entre eles.

Com pouco mais de dez anos de idade, Blake começou a estampar cópias de desenhos de antigüidades Gregas comprados por seu pai, além de escrever e ilustrar suas próprias poesias.

Aprendizado com Basire
Em 4 de agosto de 1772, Blake tornou-se aprendiz do famoso estampador James Basire. Esse aprendizado, que estendeu-se até seus vinte e um anos, fez de Blake um profissional na arte. Segundo seus biógrafos, sua relação era harmoniosa e tranqüila.

Dentre os trabalhos realizados nesta época, destaca-se a estampagem de imagens de igrejas góticas Londrinas, particulamente da igreja Westimnster Abbey, onde o estilo próprio de Blake floresceu.

Aprendizado na The Royal Academy
Em 1779, Blake começou seus estudos na The Royal Academy, uma respeitada instituição artística Londrina. Sua bolsa de estudos permitia que não pagasse pelas aulas, contudo, o material requerido nos seis anos de duração do curso deveria ser providenciado pelo aluno.

Este período foi marcado pelo desenvolvimento do caráter e das idéias artísticas de Blake, que iam de encontro às de seus professores e colegas.

Casamento
Em 1782, após um relacionamento infeliz que terminou com uma recusa à sua proposta de casamento, Blake casou-se com Catherine Boucher. Blake ensinou-a a ler e escrever, além de tarefas de tipografia. Catherine retribuiu ajudando Blake devotamente em seus trabalhos, durante toda sua vida.

Trabalhos
Blake escreveu e ilustrou mais de vinte livros, incluindo "O livro de Jó" da Bíblia, "A Divina Comédia" de Dante Alighieri - trabalho interrompido pela sua morte - além de títulos de grandes artistas britânicos de sua época. Muitos de seus trabalhos foram marcados pelos seus fortes ideais libertários, principalmente nos poemas do livro Songs of Innocence and of Experience ("Cancoes da Inocência e da Experiência"), onde ele apontava a igreja da inglaterra e a alta sociedade como exploradores dos fracos.

Apesar de seu talento, o trabalho de gravador era muito concorrido em sua época, e os livros de Blake eram considerados estranhos pela maioria. Devido a isto, Blake nunca alcançou fama significativa, vivendo muito próximo à pobreza.

Morte

No dia de sua morte, Blake trabalhava exaustivamente em A Divina Comédia de Dante Alighieri, apesar da péssima condição física que culminaria no seu fim. Seu funeral, bastante humilde, foi pago pelo responsável pelas ilustrações do livro, e apesar de sua situação financeira constantemente precária, Blake morreu sem dívidas.

Hoje Blake é reconhecido como um santo pela Igreja Gnóstica Católica, e o prêmio Blake Prize for Religious Art (Prêmio Blake para Arte Sacra) é entregue anualmente na Austrália em sua homenagem.


Monumento próximo ao túmulo sem marca de Blake

Argumento - William Blake

Rintrah ruge e treme os seus fogos no ar carregado;
Nuvens famintas balançam sobre o abismo.

Submisso outrora e no caminho do perigo,
O justo percorria
O vale da morte.
Plantam-se rosas onde crescem espinhos
E na estéril charneca
Cantam as abelhas

Foi então plantado o caminho do perigo
E um rio e uma fronte brotaram
De cada penhasco e cada túmulo,
E nos ossos branqueados
Brotou barro vermelho.

Até que o vilão deixou os caminhos do fácil
Para seguir os caminhos do perigo
E expulsar o justo para regiões estéreis.

A vil serpente anda agora
Em mole humildade
E o justo percorre em fúria os desertos
Onde erram os leões.

Rintrah ruge e treme os seus fogos no ar carregado;
Nuvens famintas balançam sobre o abismo.

William Blake (1757-1827)


A Chama Pura de William Blake - Tracy Chevalier

Comecei a ler o livro na quinta-feira dia 11/09/2008 e acabei de ler na quinta-feira dia 18/09/2008

Londres, ano de 1792. Vivem-se tempos de revolução, nas ruas fala-se da decapitação do monarcas francesas, dos que já morreram, dos que podem ainda morrer. A família Kellaway, vinda do campo, tenta adaptar-se. Enquanto o pai arranja trabalho numa companhia de circo, o pequeno Jem apaixona-se por Maggie, vizinha de William Blake. O então jovem poeta e pintor, apontado como louco, descobria ainda o seu rumo como artista. Ligando de forma subtil e inteligente a vida do poeta ao de Jem e Maggie, duas crianças, Tracy Chevalier, autora de «A Rapariga do Brinco de Pérola», faz-nos descer aos infernos da fabulosa imaginação de W. Blake. Notável romance histórico.

«Um romance sobre as complexidades da vida. Chevalier tem especial sensibilidade para os detalhes, captando de forma magnífica as paisagens, cheiros e sons de um outro tempo.»
Chicago Sun-Times

«Uma delícia visual.»
The Times



Vizinhos de William Blake, o intempestivo artista inglês que deixou um impressionante obra poética e visual povoada de figuras míticas e dantescas que muito atemorizaram ou seus contemporâneos. Contando o percurso da família Kellaway, que migra de Dorset para Londres, logo percebemos o caos da capital inglesa em pleno séc. XVIII. Em França a guilhotina dita a Revolução e também a Londres chegam os ventos de mudanças com facções jacobinas e anti-jacobinas que se hostilizam.

De fazedor de cadeiras a construtor do cenário de um circo londrino, o pai arranja finalmente sustento, enquanto o mais novo dos filhos se enamora da espevitada Maggie, vizinha do estranho William...

Num delicioso e sensível retrato da Londres oitocentistas, Tracy Chevalier volta a encontrar o pretexto ideal para nos fazer penetrar no tumulto da cidade Londres há três séculos atrás, seguindo, em paralelo, o nascimento e afirmação do poeta William Blake.



Natural de Washington, EUA, onde nasceu no ano de 1962, Tracy Chevalier começou por trabalhar como editora, optando em 1984 por se dedicar à escrita. Depois de «The Virgin Blue» editou «A Rapariga do Brinco de Pérola» que se tornou um bestseller, logo adaptado ao cinema Peter Webber, a contar com as notáveis interpretações de Scarlett Johansson e Colin Firth. Seguiram-se «Quando os Anjos Caem», «A Dama e o Unicórnio». Neste «A Chama Pura de William Blake» a autora regressa aos domínios do romance histórico retratando um tempo de revolução, caos, turbulência.


William Blake

Poeta e pintor inglês nascido em Londres, em 1757, tendo falecido na mesma cidade, em 1827. Representante do pré-romantismo inglês, a sua escrita, de carácter visionário, baseia-se principalmente no misticismo e no simbolismo, sendo que a temática da auto-destruição do homem, e a sua consequente redenção, é uma constante em toda a sua obra. As suas principais obras são Canções de Inocência, de 1789, e Canções de Experiência, de 1794.

sexta-feira, setembro 12, 2008

Ivanhoe - Trailer



Hoje à noite vou ver o filme "Ivanhoe"

Ivanhoe - Walter Scott

Comecei a ler este livro no dia 06/09/2008 e acabei no dia 11/09/2008.

No torneio de Ashby e no assalto ao castelo de Reginaldo Cabeça de Boi há duas personagens fulcrais: Ivanhoe e o misterioso Cavaleiro Negro. Walter Scott só a pouco e pouco vai revelando as identidades escondidas, numa acção situada na época de Robin dos Bosques e de Ricardo Coração de Leão

A acção de “Ivanhoe”, de Walter Scott, tem como pano de fundo a luta entre saxões e normandos e atinge o clímax com o assalto ao castelo de Reginaldo Cabeça de Boi, um dos fiéis do príncipe João, que usurpara o trono inglês ao seu irmão Ricardo Coração de Leão. É aí que se define o perfil psicológico profundo de algumas personagens principais do romance.

"Robin dos Bosques luta ao lado de Ivanhoe"

Um torneio de cavaleiros, um assalto a um castelo, duas belas mulheres, um misterioso "Cavaleiro Negro" e Locksley, chefe de um grupo de assaltantes. Tudo isto está em "Ivanhoe", de Walter Scott

Florestas e castelos, cavaleiros e assaltantes, Ricardo Coração de Leão e Robin dos Bosques.É nesses ambientes e com tais condimentos e personagens que se desenrola "Ivanhoe", de Walter Scott, publicado em 1820 pelo antigo estudante de advocacia que, entretanto, preferira dedicar-se à literatura.



"Ivanhoe"

“Ivanhoe”, publicado em 1819, foi o primeiro romance de Sir Walter Scott que deixou os temas escoceses para falar de assuntos mais britânicos – apesar de os críticos questionarem a veracidade da hostilidade entre Saxões e Normandos que Scott conta na história.



Sir Walter Scott, PRSE (Edimburgo, 15 de agosto de 1771 – 21 de setembro de 1832) foi o criador do verdadeiro romance histórico. É certo que, pouco antes dele, alguns autores, entre os quais avultou Maria Edgeworth com o seu curioso «Castelo de Rackrent», tinham procurado dar uma feição definitiva a essa modalidade literária, mas o público e a crítica não compreenderam a intenção.

Walter Scott nasceu em Edimburgo e era filho de um advogado. Seu pai destinou-lhe a carreira de Direito, mas ele depressa a trocou pelos entusiasmos da literatura e pela adoração das antiguidades.

Muito jovem ainda, publicou uma compilação de poesias escocesas: «Os Menestréis da Fronteira Escocesa».

Aos vinte e dois anos, Walter Scott era já considerado o primeiro poeta nacional, famoso pela «Canção do Último Menestrel», onde se adivinhava ligeiramente o surto que o seu espírito estava conseguindo.

E, de facto, passados tempos, estreava-se como romancista, apresentando anonimamente um volume intitulado «Waverley», no qual relatava o levantamento jacobita de 1745 e dava largas aos conhecimentos que adquirira durante longas pesquisas. O livro foi coroado do mais absoluto sucesso.

Possuidor de uma energia inesgotável, ele escreveu sem descanso, oferecendo-nos obra sobre obra.

Ivanhoé é um romance do escritor britânico Walter Scott, publicado em 1819. Narra a luta entre saxões e normandos e as intrigas de João sem Terra para destronar Ricardo Coração de Leão. Primeiro romance de enredo histórico. O livro, que conta a história de um cavaleiro da época em que João Sem-Terra havia usurpado o trono do irmão Ricardo Coração de Leão, deu origem a um seriado de televisão, filmado em 1958 e 1959 e exibido no Brasil na década de 1960, cujo personagem principal era interpretado por Roger Moore.

Mamma Mia Trailer



A quinta feira passada fui ao cinema com a M., o M. e o R. ver este filme... lindooo!!
E no final a planteia toda a cantarolar as musicas dos ABBA!!! Foi o máximo!!

segunda-feira, setembro 08, 2008

Herbert West: Reanimador - H.P. Lovecraft

Comecei a ler o livro no dia 05/09/2008 3 acabei no dia 06/09/2008.



Herbert West é um jovem cientista obcecado pela descoberta de um soro que permita ressuscitar os mortos. Após a morte do seu mentor, West viaja da Suiça para os Estados Unidos e instala-se no apartamento de Dan Cain. West convence Cain a testar o seu soro (verde fluorescente) em humanos. No entanto, o "despertar" do primeiro morto não corre como previsto...



Howard Phillips Lovecraft (Providence, Rhode Island, 20 de Agosto de 1890 – 15 de Março de 1937) foi um escritor norte-americano celebrizado pelos seus livros de fantasia e terror, marcadamente gótico, enquadrados por uma estrutura semelhante à da ficção científica.

Durante a sua vida teve um número relativamente pequeno de leitores, mas a sua obra veio a tornar-se uma forte influência e referência em escritores de horror. Era assumidamente conservador e anglófilo, sendo por isso habituais no seu estilo os arcaísmos e a utilização de vocabulário e ortografia marcadamente britânicos.

Curiosidades
Dizem que alguns fãs de Lovecrat, de tão viciados em suas obras, começaram a acreditar que as criaturas e seres que são citados nelas são verdadeiras e quiseram criar uma religião. Mas Lovecraft deixou bem claro que suas obras são apenas histórias de ficção, e inclusive H.P.Lovecraft era ateu e não aceitaria criar uma religião. Algumas bandas de rock e metal fazem homenagens a Lovecraft em suas musicas, bandas como:

Metallica - The Call Of Ktulu (faixa instrumental)
Cradle Of Filth - Cthulhu Dawn (Música), Lovecraft and Witch Hearts (Coletânea), Peace Through Superior Fire (DVD)(no encarte do DVD há uma imagem como seria o ser Cthulhu)
King Diamond - Curse of The Pharaohs (Música)
Black Sabbath - Behind the Wall of Sleep
Zombeast - Cthulhu


Lovecraft foi o único filho de Winfield Scott Lovecraft, negociante de jóias e metais preciosos, e Sarah Susan Phillips, vinda de uma família notória que podia traçar suas origens diretamente aos primeiros colonizadores americanos, casados numa idade relativamente avançada para a época. Quando contava três anos, seu pai sofreu uma aguda crise nervosa que deixou sequelas profundas, obrigando-o a passar o resto de sua vida em clínicas de repouso.

Assim, ele foi criado pela mãe Sarah, por duas tias, e por seu avô, Whipple van Buren Phillips. Lovecraft era um jovem prodígio que recitava poesia aos dois anos e já escrevia seus próprios poemas aos seis. Seu avô encorajou os hábitos de leitura, tendo arranjado para ele versões infantis da Ilíada e da Odisséia, de Homero, e introduzindo-o à literatura de terror, ao apresentar-lhe clássicas histórias de terror gótico.

Lovecraft era uma criança constantemente doente. Seu biógrafo, L. Sprague de Camp, afirmou que o jovem Howard sofria de poiquilotermia, uma raríssima doença que fazia com que sua pele fosse sempre gelada ao toque. Devido aos seus problemas de saúde, ele frequentou a escola apenas esporadicamente mas lia bastante.

Seu avô morreu em 1904, o que levou a família a um estado de pobreza, em decorrência da incapacidade das filhas de gerenciar os bens deste. Foram obrigados a se mudar para acomodações muito menores e insalubres, o que prejudicou ainda mais a já débil saúde de Lovecraft. Em 1908, ele sofreu um colapso nervoso, acontecimento que impediu-o de receber seu diploma de graduação no ensino médio e, consequentemente, complicou sua entrada em uma universidade. Esse fracasso pessoal marcaria Lovecraft pelo resto de seus dias.

Em seus dias de juventude, Lovecraft se dedicou a escrever poesia, mergulhando na ficção de terror apenas a partir de 1917. Em 1923, ele publicou seu primeiro trabalho profissional, Dagon, na revista Weird Tales.Lovecraft junto de C.M. Eddy , foi um ghostwriter do magazine Weird Tales, para artigos do famoso mágico Harry Houdini, supostamente recrutado como informante ou um agente "Lanterna " para o spymaster um dos fundadores em 1909, do MI6,serviço secreto inglês William Melville ,conhecido como "M" e acrônimo Maskmelin, da organização secreta The Seven Circle,ao que parece encobertada através de uma inocente publicação editada pelo amigo de Lovecraft, o editor da Weird Tales Walter B.Gibson ,do American Circle Magic e criador do personagem The Shadow. Sua mãe nunca chegou a ver nenhum trabalho do filho publicado, tendo morrido em 1921, após complicações em uma cirurgia.

Lovecraft trabalhou como jornalista por um curto período, durante o qual conheceu Sonia Greene, com quem viria a casar. Ela era judia natural da Ucrânia, oito anos mais velha que ele, o que fez com que sua tias protestassem contra o casamento. O casal mudou-se para o Brooklyn, na cidade de Nova Iorque, cidade que Lovecraft nunca gostou. O casamento durou poucos anos e, após o divórcio amigável, Lovecraft regressou a Providence, onde moraria até morrer.

O período imediatamente após seu divórcio foi o mais prolífico de Lovecraft, no qual ele se correspondia com vários escritores estreantes de horror, ficção e aventura. Entre eles, seu mais ávido correspondente era Robert E. Howard, criador de Conan o Bárbaro. Algumas das suas mais extensas obras, Nas Montanhas da Loucura e O Caso de Charles Dexter Ward, foram escritas nessa época.

Seus últimos anos de vida foram bastante difíceis. Em 1932, sua amada tia Lillian Clark, com quem ele vivia, faleceu. Lovecraft mudou-se para uma pequena casa alugada com sua tia e companhia remanescente, Annie Gamwell, situada bem atrás da biblioteca John Hay. Para sobreviver, considerando-se que seus próprios textos aumentavam em complexidade e número de palavras (dificultando vendas), Lovecraft apoiava-se como podia em revisões e "ghost-writing" de textos assinados por outros, inclusive poemas e não-ficção. Em 1936, a notícia do suicídio de seu amigo Robert E. Howard deixou-o profundamente entristecido e abalado. Nesse ano, a doença que o mataria (câncer no intestino) já avançara o bastante para que pouco se pudesse fazer contra ela. Lovecraft suportou dores sempre crescentes pelos meses seguintes, até que em 10 de março de 1937 viu-se obrigado a se internar no Hospital Memorial Jane Brown. Ali morreria cinco dias depois. Contava então 46 anos de idade.

Howard Phillips Lovecraft foi enterrado no dia 18 de março de 1937, no cemitério Swan Point, em Providence, no jazigo da família Phillips. Seu túmulo é o mais visitado do local, mas passaram-se décadas sem que seu túmulo fosse demarcado de forma exclusiva. No centenário de seu nascimento, fãs norte-americanos se cotizaram para inaugurar uma lápide definitiva, que exibe a frase "Eu sou Providence", extraída de uma de suas cartas.

Muitos dos trabalhos de Lovecraft foram diretamente inspirados por seus constantes pesadelos, o que contribuiu para a criação de uma obra marcada pelo subconsciente e pelo simbolismo. As suas maiores influências foram Edgar Allan Poe, por quem Lovecraft nutria profunda afeição, e Lord Dunsany, cujas narrativas de fantasia inpiraram as suas histórias em terras de sonho. Suas constantes referências, em seus textos, a horrores antigos e a monstros e divindades ancestrais acabaram por gerar algo análogo a uma mitologia, hoje vulgarmente chamada Cthulhu Mythos, contendo vários panteões de seres extradimensionais tão poderosos que eram ou podiam ser considerados deuses, e que reinaram sobre a Terra milhões de anos atrás. Entre outras coisas, alguns dos seres teriam sido os responsáveis pela criação da raça humana e teriam uma intervenção directa em toda a história do universo.

A expressão Cthulhu Mythos foi criada, após a morte de Lovecraft, pelo escritor August Derleth, um dos muitos escritores a basearem suas histórias nos mitos deste. Lovecraft criou também um dos mais famosos e explorados artefactos das histórias de terror, o Necronomicon, um fictício livro de invocação de demônios escrito pelo, também fictício, Abdul Alhazred, sendo até hoje popular o mito da existência real deste livro, fomentado especialmente pela publicação de vários falsos Necronomicons e por um texto, da autoria do próprio Lovecraft, explicando a sua origem e percurso histórico.

sábado, setembro 06, 2008

Marley e Eu

Comecei a ler o livro no dia 28/08/2008 e acabei no dia 04/09/2008

VENCEDOR DO QUILL BOOK AWARDS NA CATEGORIA BIOGRAFIA.
A história enternecedora e inesquecível de uma família e do seu cão malcomportado que ensina o que realmente importa na vida.



Chamavam-se John e Jenny, eram jovens, apaixonados e estavam a começar a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava-se todo por cima das visitas, roubava roupa interior feminina e abocanhava tudo a que pudesse deitar o dente. De nada lhe valeram os tranquilizantes receitados pelo veterinário, nem, tão pouco, a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso.
Só que Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Partilhou a alegria da primeira gravidez do casal e o seu desgosto com a morte prematura do feto, esteve sempre presente no nascimento dos bebés ou quando os gritos de uma vítima de esfaqueamento ecoaram pela noite dentro. Conseguiu ainda a "proeza" de encerrar uma praia pública e arranjou um papel numa longa-metragem, através do qual se fartou de "conquistar" corações humanos.
A família Grogan aprendeu, na prática, que o amor se manifesta de muitas maneiras... e feitios.



Críticas de imprensa
"Não é preciso gostar-se de cães para se apreciar esta divertida história."
The Wall Street Journal

"Definitivamente, o livro do ano para todos os que adoram cães."
USA Today



"É preciso ter um coração de pedra para se resistir a este livro."
The New York Times

Comentários dos leitores



Marley & Eu
Vivo, emotivo, sentimental, divertido..são poucos adjectivos para umas das mais belas obras que li ultimamente... Leiam, pois não se desiludem!


Marley & Eu: a Vida e o Amor ao Lado do Pior Cão do Mundo (título original, Marley and Me: Life and Love with the World's Worst Dog), é um livro não-fictício escrito pelo jornalista estadunidense John Grogan (1957 - presente).

Através de uma narrativa em primeira pessoa, John Grogan relata a história real de seu cachorro da raça labrador americano chamado Marley e sua participação durante 13 anos na sua vida.

O livro é um best-seller em vários países, inclusive no Brasil e nos Estados Unidos.

John e Jenny haviam acabado de se casar. Eles eram jovens e apaixonados, vivendo em uma pequena e perfeita casa e nenhuma preocupação. Jenny queria testar seu talento materno antes de enveredar pelo caminho da gravidez. Ela temia não ter vindo com esse 'dom' no DNA, justamente porque matara uma planta, presente do marido, por excesso de cuidado - afogando-a. Então, eles decidiram ter um mascote. Vão a uma fazenda, escolhem Marley, ao tomar contato com uma ninhada, porque também ficam encantados com a doçura da mãe, Lily; só depois têm uma rápida visão do pai, Sammy Boy, um cão rabugento, mal-encarado e bagunceiro. Rezam para que Marley tenha puxado à mãe, porém suas 'preces' não são atendidas. A vida daquela família nunca mais seria a mesma. Marley rapidamente cresceu e se tornou um gigantesco e atrapalhado labrador de 44 kg, um cão como nenhum outro. Ele arrebentava portas por medo de trovões, rompia paredes de compensado, babava nas visitas, apanhava roupas de varais vizinhos, e comia praticamente tudo que via pela frente, incluindo tecidos de sofás e jóias. As escolas de adestramento não funcionaram - Marley foi expulso por ter ridicularizado a treinadora. Mas, acima de tudo, o coração de Marley era puro. Da mesma forma que ele recusava alegremente qualquer limite ao seu comportamento, seu amor e lealdade também eram ilimitados. Marley repartia o contentamento do casal em sua primeira gravidez e sua decepção quando sobreveio o aborto. Ele estava lá quando os bebês finalmente chegaram e quando os gritos de uma adolescente de dezessete anos cortaram a noite ao ser esfaqueada. Marley 'fechou' uma praia pública e conseguiu arranjar um papel num filme de longa-metragem, sempre conquistando corações ao mesmo tempo em que bagunçava a vida de todo mundo. Por todo esse tempo, ele continuou firme, um modelo de devoção, mesmo quando sua família estava quase enlouquecendo. Eles aprenderam que o amor incondicional pode vir de várias maneiras.

Jonh e Jenny haviam acabado de se casar e queriam testar seu teste materno no dna mas não teria vindo com esse dom, pois acbara de matar uma planta por falta de cuidado, afogando-a. Então eles resolvem ter um mascote, vão a fazenda e encontram Marley,e também se deram com a mãe adoravel e comportada e o seu pai um cão rabuguento, mal-encarado,não comportado... Resam para que Marley não tenha vido com esse dom, mais suas presses não são respondidas.

Marley, arrebentava portas com medo de trovões, engolia jóias... Além de tudo Marley havia conquistado o amor daquela família, mesmo com tudo que ele fazia ele era amoroso e atrapalhão!

John Grogan (Detroit, 20 de março de 1957) é um jornalista e escritor estadunidense. Já era conhecido nos EUA por suas colunas, mas ficou conhecido no mundo todo pelo seu best-seller Marley & Eu (2005). Ele foi repórter e colunista de jornais de Michigan e da Florida antes de se tornar editor-chefe de uma revista de jardinagem. É colunista para o The Philadelphia Inquirer. Ele recentemente escreveu um livro chamado Bad Dogs Have More Fun(Cachorros Encrenqueiros se Divertem Mais, no Brasil).



John Grogan é colunista do Philadelphia Inquirer na Pensilvânia e ex-editor chefe da revista Organic Gardening publicada pela Rodale. Trabalhou como repórter, chefe de redação e colunista em jornais em Michigan e na Flórida. Ganhou inúmeros prêmios, incluindo o National Press Club’s Consumer Journalism Award. Vive em uma colina cercada de bosques na Pensilvânia com sua mulher, três crianças e uma labradora adorável chamada Gracie.

quarta-feira, setembro 03, 2008

A Feira dos Assombrados

Comecei a ler o livro no dia 26/08/2008 e acabei no dia 27/08/2008.


A Feira dos Assombrados
Edições Vega, Lisboa, Portugal. - 1992
Novela. - 79 p. ISBN 972-699-302-4.

No dia trinta e um de Janeiro de mil oitocentos e noventa e nove chegou à Feira do Dondo um estranho visitante. Veio flutuando pelo rio como um navio fantasma e quando o tirámos das águas vimos que estava morto. Ao contrário dos que chegaram depois este ainda nos pareceu humano."

Revista de Imprensa


Um livro que se devora até à última página e que retrata a vida dos habitantes do Dondo, em Angola, nos finais do século XIX, subitamente confrontados com uma invasão de afogados.
Artur Araújo, Odisseia 2000




José Eduardo Agualusa (Huambo, Angola; 13 de Dezembro de 1960) é um escritor angolano. Estudou agronomia e silvicultura no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa.

Colabora com o jornal Público desde a sua fundação; na revista de domingo desse diário (Pública) assina uma crónica quinzenal. Realiza o programa A Hora das Cigarras, sobre música e poesia africana, difundido aos domingos, na Antena 1 e RDP África. Assina uma crónica mensal na revista Pais e Filhos. É membro da União dos Escritores Angolanos. Em 2006 lançou, juntamente com Conceição Lopes e Fatima Otero, a editora brasileira Língua Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa.



Beneficiou de três bolsas de criação literária: a primeira, concedida pelo Centro Nacional de Cultura em 1997 para escrever Nação Crioula; a segunda em 2000, concedida pela Fundação Oriente, que lhe permitiu visitar Goa durante 3 meses e na sequência da qual escreveu "Um estranho em Goa"; a terceira em 2001, concedida pela instituição alemã Deutscher Akademischer Austausch Dienst. Graças a esta bolsa viveu um ano em Berlim, e foi lá que escreveu "O ano em que Zumbi tomou o Rio".

A sua obra encontra-se traduzida em vários países.

Assassínio no Parque



A paisagem do parque não deixava antever os acontecimentos seguintes - um ambiente calmo, relaxante, ideal para uma caminhada, principalmente para um grupo de amigos que tinha em comum o gosto pela natureza.

Um tiro acaba com a harmonia, matando um homem e espantando os pássaros. E o inspector Collins que não tem uma explicação óbvia para um crime tão hediondo. Seria um acto solitário de um louco sem motivos ou existiram razões desconhecidas para que um homem acabasse a sua vida a jazer inerte no manto de folhas do parque?

Ellery Queen é um dos heterónimos colectivos criado em 1929 pelos primos Frederic Dannay e Manfred B. Lee, dois prolíficos escritores norte americanos de romances policiais. É também, ao mesmo tempo, um personagem fictício dos romances produzidos por aqueles autores.

Frederic Dannay e Manfred B. Lee eram primos e nasceram ambos na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos da América, em 1905. Na verdade, mesmo estes são pseudónimos, uma vez que os seus nomes originais são, respectivamente, Daniel Nathan e Maniord Lepofsky. Dannay e Lee conceberam Ellery Queen como um autor que resolvia mistérios e os relatava por escrever romances. Assim, tornava-se uma espécie de personagem que imita os seus próprios autores. Foi criado para um concurso literário, num romance intitulado The Roman Hat Mystery, em 1929, e as suas aventuras foram publicadas por um período de 42 anos. A criação de heterónimos e pseudónimos, incluindo Ellery Queen, autor e personagem que imitava a vida dos seus próprios criadores por ser ele mesmo um escritor de romances policiais, acabou por confundir os leitores. Durante muito tempo, o público acreditava que Ellery Queen seria realmente um escritor verídico e não apenas um heterónimo e, mais ainda, de duas pessoas.

Os dois autores eram também especialistas na pesquisa histórica do género policial, publicando inúmeras colecções e antologias de contos policiais, tal como The Misadventures of Sherlock Holmes. A antologia com quase mil páginas, intitulada 101 Years' Entertainment, The Great Detective Stories, 1841-1941, tornou-se uma obra de referência, mantendo-se nas livrarias por muitas décadas. Foram ainda os co-fundadores da associação Mystery Writers of America.




Este romance inicial estabeleceu a fórmula básica das aventuras seguintes. Ellery Queen é um detective e escritor com um grande poder de observação e dedução, um misto de Sherlock Holmes e Dr. Watson. Mas, assim como Holmes precisava de Watson, Ellery precisava do pai, o Inspector Richard . Outro personagem é Sergeant Velie, o irascível assistente do Inspector Queen. Outros condimentos são um crime incomum, uma série complexa de pistas, e aquilo que viria a tornar-se a parte mais famosa dos romances: "Ellery's Challenge to the Reader" (O Desafio de Ellery ao Leitor). Tratava-se de uma única página, próxima do fim do livro, informado que, naquela parte específica do romance, o leitor já possuía todas as pistas na posse de Ellery, desafiando-o a tentar resolver o mistério antes da leitura do restante da obra.

Quando uma revista da época estabeleceu um prémio para a melhor obra de estreia no género policial, os primos Frederic Dannay e Manfred B. Lee, ambos escritores, decidiram criar um heterónimo colectivo com o mesmo nome da personagem que haviam criado. Apesar de terem vencido o concurso, o romance não chegou a ser publicado na revista uma vez que esta havia sido vendida a novos proprietários. Assim, os primos resolveram levar este primeiro romance a outros editores resultando na publicação da primeira aventura do Detective Ellery Queen, intitulada The Roman Hat Mystery.

A personagem Ellery era, ele mesmo, um escritor de romances policiais, presunçoso, educado em Harvard, com uma fortuna considerável dedicando-se à pesquisa policial simplesmente por considerar a resolução de crimes uma actividade intelectualmente estimulante. Estas características eram herdadas da mãe, a filha de um rico aristocrata nova iorquino que casou com o Inspector Queen, um irlandês de origens humildes. No entanto, ao se iniciarem as histórias de Ellery, a sua mãe já havia morrido. Apesar da sua atitude arrogante e presunçosa, retratada nos romances iniciais, a partir do livro Calamity Town, publicado em 1940, Ellery torna-se mais humano e várias vezes chega a ficar emocionalmente afectado pelas pessoas com quem se cruza nos seus casos. No entanto, nas suas últimas obras, Ellery torna-se uma pessoa quase sem personalidade, cujo papel é meramente o de solucionar os mistérios apresentados.

As aventuras de Ellery Queen foram levadas à rádio, ao cinema e à televisão. A primeira de uma série de longas metragens sobre o detective, foi o filme intitulado Ellery Queen, Master Detective.

Dannay e Lee criaram também a Ellery Queen's Mystery Magazine, em 1941, revista que publicou o que havia de melhor em ficção policial na época, ainda hoje considerada uma das melhores do género, durante o Século XX. Outros escritores escreveram para Ellery Queen. Talmage Powell e Richard Deming escreveram a serie de Tim Cornagan. Outros romancistas anónimos também escreveram para Ellery Queen e Barnaby Ross, outro dos pseudónimos dos primos escritores.

O romance inicial estabeleceu a fórmula básica das aventuras seguintes. Ellery Queen é um detective e escritor com um grande poder de observação e dedução, um misto de Sherlock Holmes e Dr. Watson. Mas, assim como Holmes precisava de Watson, Ellery precisava do pai, o Inspector Richard . Outro personagem é Sergeant Velie, o irascível assistente do Inspector Queen. Outros condimentos são crimes incomuns, uma série complexa de pistas, e aquilo que viria a tornar-se a parte mais famosa dos romances: "Ellery's Challenge to the Reader" (O Desafio de Ellery ao Leitor). Tratava-se de uma única página, próxima do fim do livro, informado que, naquela parte específica do romance, o leitor já possuía todas as pistas na posse de Ellery, desafiando-o a tentar resolver o mistério antes da leitura do restante da obra.

Os romances de Queen são o exemplo clássico das histórias policiais em que se tenta encontrar o autor do crime, marcando aquela que se veio a tornar a época áurea das obras policiais. Todas as pistas são dadas ao leitor, dessa forma tornando a leitura um verdadeiro desafio intelectual. No livro The Greek Coffin Mystery, de 1932, são propostas soluções múltiplas para o mistério, particularidade que veio a ser retomada em romances posteriores, nomeadamente Double, Double e Ten Days' Wonder. A típica "falsa solução, seguida pela verdadeira" veio a tornar-se uma marca distintiva dos mistérios de Ellery.

Em 1932, os primos criaram um outro herói, mais um detective fictício, Drury Lane, sob o pseudónimo Barnaby Ross. Este outro detective era mais teatral do que Ellery. Durante a década de 30, do Século XX, "Ellery Queen" e "Barnaby Ross" chegaram mesmo a realizar uma série de debates públicos, sendo que cada um dos primos encarnava um dos detectives, ambos usando máscaras para manter o anonimato.

Após o sucesso cinematográfico de Ellery, tanto o escritor como o seu personagem começaram a sofrer mudanças, introduzindo-se mais elementos psicológicos e temas mais introspectivos. O "Desafio ao Leitor" deixou de ser publicado. Apesar de alguns romances das décadas posteriores serem considerados clássicos, especialmente Calamity Town e Cat of Many Tails (um dos primeiros romances a incluir um serial killer, ou assassino em série), alguns criticaram a combinação de elementos religiosos com os métodos policiais, considerando essa experiência desastrada e pretensiosa. Vários dos últimos romances atribuídos a Ellery Queen foram na verdade escritos por escitores-fantasma ou anónimos, tais como Theodore Sturgeon e Avram Davidson.

Já no final das suas carreiras, os primos Frederic Dannay e Manfred B. Lee publicaram outros romances, alguns da sua autoria, outros escritos por escritores anónimos, lançados sob o nome de Ellery Queen, apesar do personagem com o mesmo nome não surgir no enredo das obras. Entre elas estão três romances protagonizados pelo personagem Mike McCall e intituladas The Campus Murders, em 1969, escrita por Gil Brewer, The Black Hearts Murder, de 1970, escrita por Richard Deming e The Blue Movie Murders, de 1972, escrita por Edward D. Hoch. O bem conhecido autor de ficção científica Jack Vance também escreveu três destes livros de Ellery, incluindo o claustrofóbico A Room to Die In.

Os dois primos, sob o seu pseudónimo colectivo, Ellery Queen, receberam o Grand Master Award pela excelência na área do romance de mistério policial, atribuído pelo Mystery Writers of America em 1961.