segunda-feira, abril 26, 2010

O Cavalo e o seu Rapaz - C. S. Lewis

Comecei a ler no dia 22/04/2010 e acabei no dia 24/04/2010.

Publicadas pela acção interna da história e não pela ordem cronológica em que foram escritas, «As Crónicas de Nárnia» prosseguem neste terceiro volume. Em O Cavalo e o Seu Rapaz, o jovem Xassta descobre que o seu pai adoptivo tem um plano horrendo: vendê-lo a um estranho homem. Triste e perdido, Xassta conhece um cavalo falante que lhe sugere fugirem juntos para Nárnia, o feliz reino onde as montanhas estão cobertas de urze e as dunas de tomilho, terra onde abundam os rios, os vales, as cavernas revestidas de musgos e as florestas profundas onde ressoam os martelos dos anões. «Uma hora de vida em Nárnia é melhor do que mil anos em qualquer outro lugar.» Na viagem enfrentam perigos constantes e conhecem Arávis, uma rapariga que também fugiu do mundo real e os acompanha até ao maravilhoso mundo. O terceiro de sete volumes que integra a série Nárnia, um clássico da literatura infanto-juvenil apreciado em todo o mundo. Absolutamente imperdível!



Clive Staples Lewis, conhecido como C. S. Lewis (Belfast, 29 de Novembro de 1898 – Oxford, 22 de Novembro de 1963), foi um autor e escritor irlandês que se salientou pelo seu trabalho académico sobre literatura medieval e pela apologética cristã que desenvolveu através de várias obras e palestras. É igualmente conhecido por ser o autor da famosa série de livros infantis de nome As Crônicas de Nárnia.

Nascido na Irlanda do Norte, Clive Staples Lewis cresceu no meio dos livros da seleta biblioteca particular de sua família, criando nesta atmosfera cultural um mundo todo próprio, dominado por sua fértil imaginação e criatividade. Os seus pais (Albert J. Lewis e Florence A. H. Lewis) eram cristãos anglicanos. Quando Clive tinha três anos decidiu adotar o nome de "Jack", nome pelo qual ficaria conhecido na família e no círculo de amigos próximos.

Quando eram adolescentes, Lewis e seu irmão Warren (três anos mais velho que ele) passavam quase todo o seu tempo dentro de casa dedicando-se à leitura de livros clássicos, e distantes da realidade materialista e tecnológica do século XX. Aos 10 anos, a morte prematura de sua mãe fez com que ele ainda mais se isolasse da vida comum dos garotos de sua idade, buscando refúgio no campo de suas histórias e fantasias infantis.

Na sua adolescência encontrou a obra do compositor Richard Wagner e começou a se interessar pela mitologia nórdica.

Sua educação foi iniciada por um tutor particular, e mais tarde no Malvern College na Inglaterra. Em 1916, aos 18 anos de idade, foi admitido no University College, em Oxford. Seus estudos foram interrompidos pelo serviço militar na Primeira Guerra Mundial. Em 1918, retornou a Oxford.



Durante a Primeira Guerra Mundial ele conheceu um outro soldado irlandês chamado Paddy Moore, com quem travou uma amizade. Os dois fizeram uma promessa: se algum deles falecesse durante o conflito, o outro tomaria conta da família respectiva. Moore faleceu em 1918 e Lewis cumpriu com o seu compromisso. Após o final da guerra, Lewis procurou a mãe de Paddy Moore, a senhora Janie Moore, com quem estabeleceu uma profunda amizade até à morte desta em 1951. Lewis viveu em várias casas arrendadas com Moore e a sua filha Maureen, facto que desagradou o seu pai. Por esta altura Clive já tinha abandonado o cristianismo no qual fora educado na sua infância.

Ensinou no Magdalen College, de 1925 a 1954, e deste ano até sua morte, em Oxford. Foi professor de Literatura Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge. Tornou-se altamente respeitado neste campo de estudo, tanto como professor como escritor. Seu livro A Alegoria do Amor: um Estudo da Tradição Medieval, publicado em 1936, é considerado por muitos seu mais importante trabalho, pelo qual ganhou o prêmio Gollansz Memorial de literatura. Em Oxford conheceu vários escritores famosos, como Tolkien, T. S. Eliot, G. K. Chesterton (que o ajudaram a voltar à fé cristã) e Owen Barfield.

Lewis voltou à fé cristã no início da década de 1930. Dedicou-se a defendê-la e permaneceu na Igreja Anglicana (o conhecido téologo evangélico J. I. Packer foi clérigo na igreja onde C. S. Lewis frequentava). Tem sido chamado o porta-voz não oficial do cristianismo, que ele soube divulgar de forma magistral, através de seus livros e palestras, onde ele apresenta sua crença na verdade literal das Escrituras Sagradas, sobre o Filho de Deus, sua vida, morte e ressurreição. Isto foi certamente verdade durante sua vida, mas de forma ainda mais evidente após a sua morte. Foi chamado até de "Elvis Presley evangélico" devido à sua popularidade.

Tornou-se popular durante a II Guerra Mundial, por suas palestras transmitidas pela rádio e por seus escritos, sendo chamado de "apóstolo dos céticos", especialmente nos Estados Unidos. Suas palestras tocavam profundamente seus ouvintes da rádio BBC de Londres. Na sua última palestra denominada "O Novo Homem", Lewis disse: "Olhe para você, e você vai encontrar em toda a longa jornada de sua vida apenas ódio, solidão, desespero, ruína e decadência. Mas olhe para Cristo e você vai encontrá-Lo, e com Ele tudo o que mais você necessita."

Lewis notabilizou-se por uma inteligência privilegiada, e por um estilo espirituoso e imaginativo. "O Regresso do Peregrino", publicado em 1933, "O Problema do Sofrimento" (1940), "Milagres" (1947), e "Cartas de um diabo ao seu aprendiz" (1942), são provavelmente suas obras mais conhecidas. Escreveu também uma trilogia de ficção científico-religiosa, conhecida como a "Trilogia Espacial": "Longe do Planeta Silencioso" (1938), "Perelandra" (1943), e "Aquela Força Medonha" (1945). Para crianças, ele escreveu uma série de fábulas, começando com "O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa" em 1950. Sua autobiografia, "Surpreendido pela Alegria", foi publicada em 1955.

C. S. Lewis morreu em 22 de novembro de 1963, no mesmo dia em que Aldous Huxley morreu, e o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, foi assassinado. A coincidência serviu como pano de fundo para o livro O Diálogo – Um debate além da morte entre John F. Kennedy, C. S. Lewis e Aldous Huxley, de Peter Kreeft, onde os três personagens, representando o teísmo ocidental (Lewis), o humanismo ocidental (Kennedy) e o panteísmo oriental (Huxley), discutem sobre religião e cristianismo.

quinta-feira, abril 22, 2010

Dentro de 1 Semana !!!

Dentro de uma semana vou estar aqui!!!!!


Cairo



Abu Simbel



Cruzeiro no Rio Nilo



Luxor



Vale dos Reis



Sharm el-Sheikh



Hurghada

O Criado Secreto - Daniel Silva

Comecei a ler este livro no dia 14/04/2010 e acabei no dia 21/04/2010.


Gabriel Allon é chamado para mais uma missão: ir a Amesterdão estudar os arquivos de um analista de terrorismo que acabou de ser assassinado. Chegado à cidade, Gabriel descobre contudo uma conspiração de terror no submundo islâmico e que tem Londres como alvo. A filha do embaixador americano é raptada e corre perigo de vida. Ao tentar salvá-la, Gabriel torna-se também um alvo dos terroristas. A inesperada aliança que forma com um homem que perdeu tudo devido à sua devoção ao Islão leva Gabriel a questionar a moralidade das tácticas que usa e a arriscar a própria vida.



«Gabriele Allon é o Jack Bauer de Isreal. Ao verdadeiro estilo de Bauer, os raptos, atentados, tiroteios e terrorismo internacional seguem-no para onde quer que ele vá.»
USA Today


Daniel Silva foi jornalista e trabalhou para a UPI, primeiro em Washington e depois no Cairo, como correspondente para o Médio Oriente. Nesse período cobriu diversos conflitos políticos e a guerra Irão-Iraque. Conheceu a sua mulher, correspondente da NBC, e regressaram aos Estados Unidos, onde Daniel Silva foi produtor da CNN durante vários anos, tendo sido responsável por alguns programas muito populares, como Crossfire, The International Hour e The World Yoday, entre outros. Em 1997, logo após o êxito do seu primeiro livro, The Unlikely Spy, Daniel Silva resolveu dedicar-se por completo à escrita, tendo entretanto publicado diversos best-sellers mundiais.



O Washington Post coloca-o «entre os melhores jovens autores norte-americanos de literatura de espionagem» e é com frequência comparado a Graham Greene e a John Le Carré. Vive em Washington D. C., com a mulher e dois filhos.

quarta-feira, abril 14, 2010

O Quarto Mágico - Sarah Addison Allen

Comecei a ler este livro no dia 09/04/2010 e acabei no dia 13/04/2010.


Josey Cirrini tem a certeza de apenas três coisas na vida: O Inverno é a sua estação preferida; está perdidamente apaixonada; e um doce sabe muito melhor quando degustado na privacidade do seu esconderijo secreto. Enfrentando uma vida triste, o seu único consolo é a sua pilha de doces e romances a que se entrega todas as noites… Até que descobre que no roupeiro se esconde nada mais nada menos que Della Lee Baker. Fugindo a uma vida de má sorte, Della Lee decide ajudar Josey a mudar de vida. E, em breve, a jovem renunciará às guloseimas e descobrirá que, mesmo sem elas, a vida pode ser doce.
Influenciada põe Della Lee, Josey trava amizade com Chloe Finley, uma jovem que é perseguida por livros que surgem inexplicavelmente nos mais variados lugares e com uma resposta para quase tudo.
À medida que Josey se atreve a sair da sua casca, descobre um mundo onde a cor vermelha tem um poder surpreendente e o amor pode surgir em qualquer altura. E isso é só o início…
Terna e com um toque de magia, esta é uma história encantadora sobre a amizade e o amor - e sobre as surpreendentes e mágicas possibilidades que cada novo dia nos reserva.



Críticas de imprensa
«Apaixonei-me por Sarah Addison Allen e pelo mundo que ela descreve.»
Luanne Rice

«Tal como os mais viciantes chocolates, é impossível resistir ao novo romance mágico de Sarah Addison Allen.»
Booklist

«Delicioso, surpreendente e recheado de doces pormenores.?
Wall Street Journal

«Adjecyivos como doce, encantador ou terno não são suficientes para qualificar um livro tão fascinante como O Quarto Mágico»
Publishers Weekly

«Sarah Addison Allen escreve com toques de magia, apresentando romances absolutamente cativantes.»
Library Journal

«Uma história fascinante tecida com magia, esperança e sabedoria.»
Bookseller

«A escrita de Allen é concisa e sugestiva; os personagens parecem pessoas autênticas e o ritmo é preciso e cativante.»
Romantic Times Boook Reviews



Sarah Addison Allen nasceu em Asheville, na Carolina do Norte. Licenciada em Literatura, a autora dedica-se actualmente ao seu terceiro romance.
Os direito de O Jardim Encantado, a sua obra de estreia foram cedidos para 15 países e só nos Estados Unidos venderam-se mais de meio milhão de exemplares. O livro foi distinguido com o prémio SIBA Novel of The Year, atribuído pela Associação de Livreiros Independentes do Sul ao melhor romance de 2008. Em Portugal, O Jardim Encantado foi igualmente um êxito, com mais de 10 mil livros vendidos. O Quarto Mágico, o seu primeiro livro, foi eleito Romance Feminino do Ano pela revista Romantic Times.

terça-feira, abril 13, 2010

Creation



Um bom filme para ir ver ao cinema

quinta-feira, abril 08, 2010

A Melodia do Adeus - Nicholas Sparks

Comecei a ler este livro no dia 05/04/2010 e acabei no dia 08/04/2010

Com apenas dezassete anos, Verónica Miller - ou «Ronnie», como é carinhosamente chamada - vê a sua vida virada do avesso quando o casamento dos pais chega ao fim e o pai se muda da cidade de Nova Iorque, onde vivem, para Wrightsville Beach, uma pequena cidade costeira na Carolina do Norte. Três anos não são suficientes para apaziguar o seu ressentimento, e quando passa um Verão na companhia do pai, Ronnie rejeita com rebeldia todas as suas tentativas de aproximação, ameaçando antecipar o seu regresso a Nova Iorque.



Mas será na tranquilidade que envolve o correr dos dias em Wrightsville Beach que Ronnie irá descobrir a beleza do primeiro amor, quando conhece Will, e vai afrouxando, uma a uma, todas as suas defesas, deixando-se tomar por uma paixão irrefreável e de efeitos devastadores. Nicholas Sparks é, como sabemos, um mestre da moderna trama amorosa, e, em A Melodia do Adeus, usa de extrema sensibilidade para abordar a força e a vulnerabilidade que envolvem o primeiro encontro com o amor e o seu imenso poder para ferir… e curar.

Nicholas Sparks viveu a sua juventude em Fair Oaks, na Califórnia e vive actualmente na Carolina do Norte com a família. Foi premiado com uma bolsa de estudos da Universidade de Notre Dame pelos seus excelentes resultados e, em 1988, licencia-se em Economia.



Curiosamente, o seu sonho era tornar-se atleta de alta competição, sonho de que teria de abdicar devido a um grave acidente. Iniciou-se a escrever enquanto trabalhava como delegado de informação médica e, mais tarde, surge Theresa Park, agente literária, que se propôs representá-lo, vendendo os direitos do seu primeiro romance, «O Diário de uma Paixão», à Warner Books.



A minha opinião:

Adorei ler este último livro do Nicholas Sparks. Nunca nos desilude em nada.

Um Verão Inesquecível
É um romance que me comoveu muito, pois há poucos meses perdi a minha avó, e quando Nicholas Sparks fala sobre a morte do pai da Ronnie, isso toucou-me muito, pois gostava de ter estado ao lado da minha avó quando ela partiu. E como isso não aconteceu, eu ainda fico muito triste com essa situação.

Neste verão inesquecível, Ronnie teve de tudo … desde ao nascimento de tartarugas do mar, ao casamento da irmã do Will e até presenciou o falecimento do seu pai, mas conseguiu uma coisa muito importante estreitar a ligação que tinha com o pai…
Começou o verão como uma adolescente rebelde e tornou-se numa mulher madura e responsável e no entretanto também descobriu o amor da sua vida.


Excerto da Bíblia:
“Mas quando O Espírito Santo controla as nossas vidas, gere o seguinte tipo de fruto em nós: amor, alegria, paciência, bondade, lealdade, delicadeza e autodomínio”.
Carta dos Gálatas, capítulo 5, versículo 22

segunda-feira, abril 05, 2010

O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anónimos - Augusto Cury

Comecei aler este livro no dia 31/03/2010 e acabei no dia 04/04/2010.

«Os perdedores vêem a tempestade, os vencedores vêem por trás das densas nuvens os raios de sol.» O Vendedor de Sonhos é uma saga contada em vários livros com os mesmos personagens, mas cada livro pode ser lido separadamente. Um personagem misterioso chamado Vendedor de Sonhos, ou Mestre, põe o mundo às avessas. Os seus discípulos provocam, satirizam, desafiam todos, incluindo o próprio Vendedor de Sonhos. Esta obra revela que as sociedades são constituídas por heróis anónimos: os deprimidos, os ansiosos, os doentes, os pais, os professores, os alunos. Em suma, nós, com as nossas forças e fragilidades, os nossos dramas e comédias, as nossas realidades e sonhos. Uma viagem que coloca muitas vírgulas na nossa história de vida e que nos ensina a nunca desistir de encontrar os nossos sonhos. Todos somos bem-vindos ao mundo dos revolucionários anónimos. Sigamos o Mestre Psicótico? Sábio? Impostor? Pensador? Depois do desmoronar do seu mundo, este homem procura recolher os fragmentos e reconstruir a sua vida, vendendo sonhos. O Vendedor de Sonhos, ou Mestre, torna-se um «profeta da filosofia». Os seus discursos perturbam, provocam, convidam ao debate das grandes ideias. Entre a sanidade e a loucura, a tranquilidade e a ansiedade, a comédia e o drama, todos fazemos parte desta viagem. Será que estamos preparados para encontrar os nossos sonhos? Seja bem-vindo ao mundo revolucionário dos anónimos. Somos nós.



Augusto Jorge Cury (Colina, 2 de outubro de 1958) é médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor de auto-ajuda brasileiro. Desenvolveu a teoria da inteligência multifocal, sobre o funcionamento da mente, o processo de construção do pensamento e formação de pensadores. Seus livros já venderam mais de 10 milhões de exemplares somente no Brasil. Foi considerado pelo Jornal Folha de São Paulo o autor brasileiro mais lido da década. Atualmente é publicado em mais de 50 países[1][2]



É pesquisador na área de qualidade de vida e desenvolvimento da inteligência, abordando a natureza, a construção e a dinâmica da emoção e dos pensamentos. Sua teoria é usada como referência em teses de mestrado e doutorado, e tem sido objeto de pós-graduação Lato Sensu em diversas áreas das ciencias humanas, como Psicologia Multifocal e gestão de pessoas, Psicologia Multifocal e Educação. Cury foi conferencista no 13° Congresso Internacional sobre Intolerância e Discriminação da Universidade BYU, nos Estados Unidos. É doutor honoris causa pela UNIFIL (Centro Universitário Filadélfia, em Londrina) e membro de honra da Academia de Sobredotados do Instituto da Inteligência, da cidade do Porto, Portugal. Seu romance O Vendedor de Sonhos foi premiado como uma das principais obras internacionais na China. Além disso, ele é diretor da Academia de Inteligência, instituto que promove o treinamento de psicólogos, educadores e outros profissionais. Desenvolveu o projeto Escola de Inteligência[3] que tem como principal objetivo a formação de pensadores através do ensino das funções intelectuais e emocionais mais importantes para crianças e adolescentes, tais como, o pensar antes de reagir, a proteção de sua emoção, o colocar-se no lugar dos outros, expor e não impor as suas idéias. Em Março de 2008, foi criado o Centro de Estudos Augusto Cury, em Portugal, estando o mesmo integrado no Instituto da Inteligência daquele país.