segunda-feira, janeiro 30, 2012

A Pecadora - Tess Gerritsen

Comecei a ler este livro no dia 26/01/2012 e acabei de ler no dia 30/01/2012.

Os corpos de duas freiras, vítimas de violência brutal, encontrados no solo sagrado da Capela da Nossa Senhora da Luz Divina conduzem a médica-legista Maura Isles e a detective Jane Rizzoli para o centro da investigação. Não vai ser fácil encontrar uma explicação para aquele cenário brutal, pois as freiras vivem em clausura, no convento, não tendo contactos com o exterior. Para adensar o mistério, Maura Isles descobre, ao fazer a autópsia à irmã Camille, uma jovem de vinte anos, que esta dera à luz pouco antes de ser barbaramente assassinada. Quando é encontrado o cadáver mutilado e irreconhecível de uma mulher num prédio abandonado, as investigações mudam de rumo. Começa então a desvendar-se a tenebrosa relação entre as mortes e, à medida que segredos há muito esquecidos vêm a lume, descobre-se um antigo horror que está por detrás destes homicídios horrendos.



De ascendência chinesa, Tess Gerritsen cresceu nos EUA e formou-se em Medicina na Universidade da Califórnia. Após o nascimento dos filhos, começou a escrever ficção, e em 1987 publicou o seu primeiro romance. Em 1996 publicou o seu primeiro thriller médico, Harvest, a que se seguiu este O Cirurgião e O Aprendiz, entre outros, protagonizados pela detective Jane Rizzoli. Com o sucesso alcançado, a autora desistiu da carreira em Medicina e dedicou-se à escrita a tempo inteiro. A sua obra está traduzida em mais de 30 línguas e já vendeu mais de 20 milhões de exemplares em todo o mundo.

O Caso Rembrandt - Daniel Silva

Comecei a ler este livro no dia 20/01/2012 e acabei de ler no dia 25/01/2012.

Decidido a cortar os laços com o Departamento, Gabriel Allon refugiou-se nos penhascos da Cornualha com a sua bela mulher, Chiara. Mas, uma vez mais, esse isolamento é interrompido por alguém vindo do seu complexo passado: Julian Isherwood, o sedutor e excêntrico negociante de arte londrino. Como de costume, Isherwood tem um problema. E apenas Gabriel o pode resolver. Em Glastonbury, um restaurador de arte é brutalmente assassinado e um quadro de Rembrandt, há muito desaparecido, é misteriosamente roubado. Apesar da sua relutância, Gabriel é persuadido a utilizar os seus talentos singulares para encontrar o quadro e os responsáveis pelo crime. Mas, ao seguir meticulosamente um rasto de pistas com início em Amesterdão, passagem por Buenos Aires e fim numa villa nas margens graciosas do Lago Genebra, Gabriel descobre que há segredos mortíferos associados ao quadro. E homens malévolos por trás deles. Uma vez mais, Gabriel vai ser atraído para um mundo que pensava ter deixado para sempre e deparar-se-á com um elenco extraordinário: uma deslumbrante jornalista londrina, determinada a desfazer o pior erro da carreira, um esquivo ladrão de arte, atormentado pela sua consciência, e um influente multimilionário suíço, conhecido pelas suas boas ações mas bem capaz de estar por trás de uma das maiores ameaças que o mundo enfrenta.



Críticas de imprensa
«Um cruzamento entre Jason Bourne e James Bond... um thriller fabuloso.»
Daily Mail

«O livro perfeito para fãs de thrillers bem escritos... O tipo de leitura compulsiva que apanha o leitor desde o capítulo de abertura e não o larga mais.»
The Associated Press

«Uma narrativa hipnótica, personagens bem construídas e uma ação imparável farão as delícias dos fãs de Silva e converterão os que ainda não foram iniciados.»
Revista People

Daniel Silva foi jornalista e trabalhou para a UPI, primeiro em Washington e depois no Cairo, como correspondente para o Médio Oriente. Nesse período cobriu diversos conflitos políticos e a guerra Irão-Iraque. Conheceu a sua mulher, correspondente da NBC, e regressaram aos Estados Unidos, onde Daniel Silva foi produtor da CNN durante vários anos, tendo sido responsável por alguns programas muito populares, como Crossfire, The International Hour e The World Yoday, entre outros. Em 1997, logo após o êxito do seu primeiro livro, The Unlikely Spy, Daniel Silva resolveu dedicar-se por completo à escrita, tendo entretanto publicado diversos best-sellers mundiais.
O Washington Post coloca-o «entre os melhores jovens autores norte-americanos de literatura de espionagem» e é com frequência comparado a Graham Greene e a John Le Carré. Vive em Washington D. C., com a mulher e dois filhos.

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Tu és o Meu Coração - Alan Lazar

Comecei a ler este livro no dia 17/01/2012 e acabei de ler no dia 19/01/2012.

O maior receio do dono de um cão, de certa forma ainda pior do que o da morte de um animal de estimação querido, é que ele se perca, que desapareça durante dias, depois semanas, talvez para sempre. Tu És o Meu Coração é a história de Nelson, um cão que se deixa levar pela sua curiosidade e se perde, separando-se assim da sua dona.
Esta comovente história segue Nelson na sua caminhada de oito anos longe de casa até ao dia em que, milagrosamente, se reúne com a sua família. Durante esta jornada, Nelson conserva o espírito otimista e o desejo de reencontrar o seu Grande Amor, a sua primeira dona, uma pianista de nome Katey. Nelson nunca deixa de suspirar por ela e, por sua vez, Katey nunca deixa de o procurar.
O talentoso retrato que Alan Lazar faz das capacidades e da vida emocional de Nelson enaltece os extraordinários poderes mágicos dos cães, mostrando o quanto este pequeno rafeiro desengonçado, com um coração corajoso, nos pode ensinar, a nós, humanos. Esta história enternecedora sobre a família, a condição humana e a saudade, vai tocar bem fundo no coração de cada leitor e recordar o poder cicatrizante da sobrevivência e do amor persistente.



Alan Lazar nasceu na África do Sul, onde era teclista e produtor dos multipremiados Mango Groove, banda que atuou na tomada de posse de Nelson Mandela. Também compôs African Dream, nomeada para Canção da Década. Viajou para os Estados Unidos como bolseiro Fulbright completando o seu MFA na USC Film School. Compôs a banda sonora de mais de trinta filmes e espetáculos televisivos, incluindo a de O Sexo e a Cidade e Um Crime Americano. Atualmente é diretor da Lalela Music, uma produtora musical para filmes e séries televisivas. Vive com a família e os seus três cães em Los Angeles, na Califórnia. Tu És o Meu Coração é o seu primeiro romance.



Tu és o meu coração é uma historia muito comovente e de sobrevivência de um cão aventureiro e cheio de coragem. Fala-nos do amor incondicional, fiel e eterno de um animal de estimação e pelo seu dono.
É uma história extraordinária, de como a curiosidade de um animal de estimação, o levou a abandonar o conforto do seu abrigo e quase perder o seu Grande Amor. Mostra-nos como o sentido do olfato que neste cachorrinho é extremamente apurado, o faz “sentir” as emoções os seres humanos cujos caminhos se cruzam com a sua vida.
Este cachorro passa por muitas provações, atravessa os EUA de uma ponta à outra (Boston – Los Angeles). Fala-nos sobre a sua capacidade de sobrevivência quando teve de viver numa alcateia de lobos. E fala-nos do seu amor incondicional pelos seres humanos, apesar de ter razões para ter receio deles, pois por duas vezes este á beira de ser abatido.
Gostei muito da maneira como a história é contada, na prespetiva do Nelson, mas não sendo ele a “falar” connosco, mas os sentimentos dele.

terça-feira, janeiro 17, 2012

Aproveitem a Vida - António Feio

Li este livro no dia 16/01/2012.

“Tenho um tumor gigante no pâncreas. Alguns dos tratamentos conseguiram reduzir um pouco o seu tamanho, mas não o suficiente para poder ser operado. Sei bem o que isso significa.
Neste momento, e porque não há outra forma, vivo um dia de cada vez. Deixei de fazer planos para a frente. Não sei o que me espera no futuro, mas isso agora também não importa, o que interessa é o aqui e agora.
Ao longo deste quase último ano e meio percebi que o meu estado de saúde deixou de ser um tema que me diz respeito apenas a mim, à minha família, aos meus amigos e àqueles de quem sou próximo.
A minha doença deixou de ser apenas um problema que é meu, de alguma forma deixou de me pertencer. E isto sucedeu aos poucos, à medida que a onda de apoio e solidariedade à minha volta foi crescendo e ganhando forma. Assim nasceu a ideia deste livro.
A mensagem principal que quero deixar às pessoas é que se há um problema é preciso resolvê-lo da melhor maneira, há que não ficar quieto, há que tentar de tudo primeiro, nunca desistir.
Se as pessoas começarem a parar por um momento para olhar para casos como o meu, ou, simplesmente, para a sua própria vida com olhos de ver, talvez comecem a relativizar os seus próprios problemas e possam perceber o que de facto vale a pena na vida. Talvez assim a consigam aproveitar melhor.
Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros!!”



António Jorge Peres Feio (Lourenço Marques, 6 de Dezembro de 1954 — Lisboa, 29 de Julho de 2010) foi um actor e encenador português condecorado, a 27 de Março de 2010 por Cavaco Silva (Presidente da República de Portugal), com o grau honorífico de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.[1]

Viveu em Moçambique até aos sete anos, tendo-se instalado em Lisboa, com a família. Estreou-se aos onze no teatro, com a peça de Miguel Torga, O Mar, dirigida por Carlos Avilez, no Teatro Experimental de Cascais.[2] Chega cedo à televisão e ao cinema, participando ainda em folhetins na rádio e campanhas publicitárias. Em 1969, profissionalizado na companhia teatral de Laura Alves, volta a Moçambique, em digressão com a peça Comprador de Horas. Retirou-se dos palcos, tendo trabalhado como desenhador num atelier de arquitectos. Em 1974 está, de novo, no Teatro Experimental de Cascais, de onde sai para formar, com Fernando Gomes, o Teatro Aquarius. Passa de seguida para a Cooperativa de Comediantes Rafael de Oliveira, Teatro Popular-Companhia Nacional I, sob a direcção de Ribeirinho, Teatro São Luiz, Teatro Adóque, Teatro ABC, Casa da Comédia, Teatro Aberto, Teatro Variedades, Teatro Nacional D. Maria II.



Casou com a jornalista Lurdes Feio, de quem teve duas filhas: Bárbara Gonzalez Feio e Kiki (Catarina) Gonzalez Feio. Mais tarde, fruto da relação de dezoito anos que teve com a atriz Cláudia Cadima, nasceram também Sara Cadima Feio e Filipe Cadima Feio.

Começa a encenar com o espectáculo Pequeno Rebanho Não Desesperes de Christian Giudicelli, na Casa da Comédia. Segue-se Vincent de Leonard Nimoy, no Teatro Nacional D. Maria II e O Verdadeiro Oeste de Sam Shepard, no Auditório Carlos Paredes. Faz, como actor, Inox-Take 5 (1993) com José Pedro Gomes e é o início de um trabalho em conjunto e de uma "dupla" que dura até ao fim da sua vida. Começa a dirigir cursos de formação de actores no Centro Cultural de Benfica e forma com vários alunos alguns grupos, O Esquerda Baixa e o Pano de Ferro, e com eles faz alguns espectáculos. Seguem-se muitas outras encenações sendo as mais importantes: A Partilha de Miguel Falabela e O que diz Molero de Dinis Machado (Teatro Nacional D. Maria II); Perdidos em Yonkers de Neil Simon e Duas Semanas com o Presidente de Mary Morris (CCB e Teatro Nacional S. João); Conversa da Treta de José Fanha (Auditório Carlos Paredes); O Aleijadinho do Corvo de Martin McDonagh (Visões Úteis/ Teatro Rivoli); Arte de Yasmina Reza (Teatro Nacional S. João); Bom Dia Benjamim de Nuno Artur Silva, Luís Miguel Viterbo e Rui Cardoso Martins (CCB e Expo98); Portugal Uma Comédia Musical de Nuno Artur Silva e Nuno Costa Santos (Teatro São Luiz); Popcorn de Ben Elton ao lado de Helena Laureano, Deixa-me Rir de Alistair Beaton,Jantar de Idiotas e O Chato de Francis Veber (Teatro Villaret).

Para além do teatro fez televisão (popularizou-se em sitcoms como Conversa da Treta ou programas como 1, 2, 3); algum cinema (com Alfredo Tropa, Eduardo Geada, Luís Filipe Costa e Fernando Fragata), traduções e muitas dobragens. Mantinha-se na rádio com uma crónica humorística na TSF. Acabou por falecer no dia 29 de Julho, às 23h40, na unidade de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz, vítima de um cancro no pâncreas contra o qual lutava há largos meses.[3]

O Chalet da Memoria - Tony Judt

Comecei a ler este livro no dia 12/01/2012 e acabei no dia 16/01/2011

Em Março de 2008 foi diagnosticada a Tony Judt a doença de Lou Gehrig, uma variante de esclerose lateral amiotrófica, progressivamente incapacitante. Tony Judt faleceu dessa doença no verão de 2010.
Esta obra resulta das memórias de Judt escritas durante esse período, memórias "arrumadas" pelo autor como os diversos quartos de um chalet suíço que visitara em criança.
Os pequenos ensaios que compõem esta obra evocam assim as experiências de infância e o crescimento intelectual de Judt. Contudo, sendo pessoais, estes ensaios não deixam de veicular as firmes convicções do autor sobre política, história e cultura.
Judt escreve com a clarividência intelectual e com o estilo polido que o carateriza, mas dando agora a perceber a nítida consciência da passagem do tempo e da sua inegável mortalidade.



Tony Judt (Londres, 2 de janeiro de 1948 — Nova Iorque, 6 de agosto de 2010[1]) foi um historiador, escritor e professor universitário britânico.[2]

Nos últimos anos, Judt lecionava na Universidade de Nova York, na cadeira de Estudos Europeus. Em 2006 foi finalista do Prêmio Pulitzer com o livro "Pós-Guerra", uma análise na Europa de meados da década de 1940 até os primeiros anos do novo milênio[1].

Em março de 2008, Judt foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica. Em outubro de 2009, em consequencia das complicações de sua doença perdeu os movimentos do pescoço para baixo. Tendo sua morte no dia 6 de agosto de 2010.

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Mais Negro do que a Morte - Tami Hoag

Comecei a ler este livro no dia 08/01/2012 e acabei de ler no dia 12/01/2012.

Califórnia, 1985. Quatro crianças correm pelo bosque depois de uma aula e descobrem o cadáver de uma mulher, parcialmente enterrado, com os olhos e a boca fechados com cola. A professora Anne Navarre, que as acompanha, fica chocada com a descoberta e desolada por testemunhar o fim da inocência daquelas crianças. Entretanto, o investigador do FBI Vince Leone põe em prática uma técnica nova – a elaboração de um perfil – para elaborar uma teoria sobre os homicídios. Enquanto são descobertas novas vítimas, Vince e Anne desconhecem que alguém muito próximo é um psicopata brutal e calculista.



Discreta e reservada na vida, ousada e romântica na escrita. Uma aparente contradição que a diva americana do suspense articula entre a variedade de personagens e o arrepiante esculpir da intriga.
Natural do Minnesota, filha de um vendedor de seguros, casa com apenas 18 anos de idade e, enquanto o marido termina a sua formação académica, Tami Hoag sobrevive entre trabalhos. Treina cavalos, distribui jornais, tenta escrever mais de trinta palavras num minuto enquanto dactilógrafa, mas é a escrita que desde sempre a fascina. Hoje aponta «The Long Goodbye», de Raymond Chandler, como o seu livro favorito mas foi a partir da leitura de «The Wolf and the Dive» que ensaiou um primeiro texto com princípio, meio e fim. Com o dinheiro do seu primeiro sucesso, o mencionado «The Trouble With J.J.» (1988), compra um computador. Escreve então «Magic», «Sarah Sin», e faz uma primeira incursão nos domínios do suspense com «O Perigo Espreita», «Águas Calmas» e «Paraíso das Trevas». Com «Pecados na Noite», «A Mão do Pecado», «Falso Alarme» e «Barreiras Ocultas» assume definitivamente uma viragem do romance para o thriller. Um nova opção que a autora não hesita em justificar.



Calma e reservada, Tami Hoag vive hoje num quinta em Charlottesville, na Virgínia, onde se dedica ao seu trabalho e aos animais que animam a casa. Cavalos e cães parecem garantir o equilíbrio que rompe num metódico vasculhar da mente criminosa e dos motivos nem sempre esclarecidos do serial-killer. Para além de se dedicar à leitura de obras sobre psicologia criminal, acompanha alguns casos de criminalidade de perto. Antes de escrever os seus livros, pesquisa entre casos resolvidos pelo FBI e analisa as suas técnicas de investigação, chegando mesmo a entrevistar alguns agentes familiarizados com o crime. Feito o trabalho de campo, Tami Hoag parte da construção das personagens para chegar a uma intriga de mistério. Não planeia, afirma, deixa-se surpreender pela escrita. Certo é que, num meticuloso crescente de passos e suspeitas, encontra quase sempre um inesperado final a fazer justiça ao estatuto de diva do suspense que obteve nos EUA.

Eu já há muito tempo atrás havia lido o meu primeiro livro desta escritora - Antecedentes Perigosos, e tinha ficado bastante impressionado com esse policial.
Sugeriu agora a oportunidade de voltar a ler um novo policial desta maravilhosa escritora, que nos consegue bem presos nas páginas deste enredo. Onde nos consegue reter a respiração ao passar de cada capítulo, para tentarmos descobrir um pequena pista para a descoberta da verdadeira identidade do perpetrador de tantas atrocidades.
A escrita é de fácil compreensão e leitura, o trama está bem estruturado, as personagens são misteriosas o suficiente para que nos leve a pensar que todas são os possíveis criminosos. Ao iniciarmos a leitura destes policiais, quase que conseguimos vestir o papel de um Sherlock Homes dos tempos modernos.
Já descobri que existem mais dois volumes desta coleção Oak Knoll, e espero ter a oportunidade de vir a conseguir lê-los.

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Herança - Christopher Paolini

Comecei a ler este livro no dia 02/01/2012 e acabei no dia 07/01/2012.

Há pouco tempo atrás, Eragon - Aniquilador de Espectros, Cavaleiro de Dragão - não era mais que um pobre rapaz fazendeiro, e o seu dragão, Safira, era apenas uma pedra azul na floresta. Agora o destino de toda uma sociedade pesa sobre os seus ombros.
Longos meses de treinos e batalhas trouxeram esperança e vitórias, bem como perdas de partir o coração. Ainda assim, a derradeira batalha aguarda-os, onde terão de confrontar Galbatorix. E, quando o fizerem, têm de ser suficientemente fortes para o derrotar. São os únicos que o podem conseguir. Não existem segundas tentativas.
O Cavaleiro e o seu Dragão chegaram até onde ninguém acreditava ser possível. Mas serão capazes de vencer o rei tirano e restaurar a justiça em Alagaësia? Se sim, a que custo?
Este é o final da Saga da Herança, muito aguardado em todo o mundo por uma legião de fãs ansiosos.



Christopher Paolini fala sobre si, sobre a escrita, e do prazer que foi criar Eragon e todos aqueles seres fantásticos que fazem parte do teu mundo...O permanente interesse de Christopher Paolini pelo fantástico e pela ficção científica inspiraram-no a escrever o seu primeiro conto, Eragon, com apenas 15 anos, depois de acabado o secundário. Hoje, com 20 anos, Christopher vive com a família em Paradise Valley, Montana.

segunda-feira, janeiro 02, 2012

Peto - Paula Cairo

Li este livro no dia 01/01/2012.

O Peto apareceu na rua, ainda bebé, e lá viveu durante doze longos anos, comendo dos caixotes do lixo. A certa altura, duas senhoras repararam nele e foram-no protegendo como podiam, dando-lhe comida e água. E ele por ali foi ficando. Foi recolhido duas vezes por pessoas que o voltaram a abandonar porque, afinal, era grande demais ou deixava a casa cheia de pelos.
Na sua vida na rua, foi agredido diversas vezes e durante muito tempo teve dificuldade em usar as patas traseiras. Foi também atropelado mais do que uma vez. Chegou a ser esfaqueado na barriga. Tinha Leishmaniose, e por dormir tantos anos ao relento sofria ainda de artrite, passando a ter de tomar medicação quatro vezes ao dia. Foi atacado diversas ocasiões por cães com «donos perigosos» e o seu corpo ficou marcado por várias cicatrizes.
Enfrentou duas denúncias de vizinhos, que não o queriam ali. Numa das vezes acabou num canil para ser abatido, como tantos outros cães vadios. Mas foram buscá-lo e ele voltou à sua rua. A sua sorte mudou quando, um dia, Paula, reparou no cão meigo e triste que se arrastava cheio de sangue, terra e pó. Começou por lhe limpar as feridas. Acabou por saber a sua história e seis meses depois, em Novembro de 2005, levou-o para casa e encheu-o de amor. Peto escapou da morte nesse inverno.



Paula Cairo nasceu em Palmela e vive por acaso no Seixal. Passou parte da infância no Alentejo onde conviveu com toda a espécie de animais e desde que se lembra sempre os adorou por os considerar seres sensíveis, puros e genuínos. Para além de cães e gatos teve um pato, um porco, uma galinha, uma pomba e ratos de estimação. Todos, em alturas diferentes da vida andaram por sua casa, uma imensidão de 12 assoalhadas. Sempre gostou de ouvir histórias contadas. Mais tarde começou a escrever algumas coisas, mas acabaram sempre no lixo. Mas foi o Peto que lhe deu coragem para se expor escrevendo para os outros lerem. Estes textos foram escritos ao longo de durante 3 anos. Neste momento tem 3 cadelas que adotou, uma delas em cadeirinha de rodas.

Lembranças Macabras - Tess Gerritsen

Comecei a ler este livro no dia 28/12/2012 e acabei no dia 31/12/2011

Nas caves de um museu de Boston, um meticuloso assassino deixa pequenas mensagens dentro do corpo das suas vítimas. As múmias, quase esquecidas, são afinal vítimas de alguém fascinado pela cultura e pelos antigos rituais de morte egípcios. Maura Isles, médica forense, e Jane Rizzoli, detective, cedo percebem que a chave do mistério reside na arqueóloga do museu, a quem o criminoso parece querer ofertar as mortes. Aliando suspense a um exímio conhecimento médico-científico, Tess Gerritsen constrói um inquietante enredo de sólidas e surpreendentes personagens. Presentes nos seus livros, estas personagens inspiraram a criação de uma série televisiva.




De ascendência chinesa, Tess Gerritsen cresceu nos EUA e formou-se em Medicina na Universidade da Califórnia. Após o nascimento dos filhos, começou a escrever ficção, e em 1987 publicou o seu primeiro romance. Em 1996 publicou o seu primeiro thriller médico, Harvest, a que se seguiu este O Cirurgião e O Aprendiz, entre outros, protagonizados pela detective Jane Rizzoli. Com o sucesso alcançado, a autora desistiu da carreira em Medicina e dedicou-se à escrita a tempo inteiro. A sua obra está traduzida em mais de 30 línguas e já vendeu mais de 20 milhões de exemplares em todo o mundo.