Comecei a ler no dia 3 de Março de 2009 e acabei no dia 11 de Março de 2009
Num momento em que tem que tomar uma decisão que pode mudar a sua vida, Alexis Fieldings está determinada a descobrir o passado da sua mãe. Mas Sofia nunca falou sobre ele, apenas contou que cresceu numa pequena aldeia em Creta antes de se mudar para Londres. Quando Alexis decide visitar Creta, a sua mãe dá-lhe uma carta para entregar a uma velha amiga e promete que através dela, Alexis vai ficar a saber mais, vai ficar a saber tudo o que copiuo da wb. Quando chega a Spinalonga, Alexis fica surpreendida ao descobrir que aquela ilha foi uma antiga colónia de leprosos. E então encontra Fotini e finalmente ouve a história que Sofia escondeu toda a vida: a história da sua bisavó Eleni, das suas filhas e de uma família assolada pela tragédia, pela guerra e pela paixão. Alexis descobre o quão intimamente ligada está àquela ilha e como o segredo os une com tanta firmeza.
Que livro maravilhoso! Que história fantástica!!!!
A história de uma família dilacerada constantemente pelo infortúnio, a vida com as suas voltas e reviravoltas, o passado e o presente que se juntam inadvertidamente... incrível! Adorei!!!!
Victoria Hislop (b.Victoria Hamson, 1959, Bromley, Kent[1]) is an award winning British author. She read English at St Hilda's College, Oxford and worked in publishing and as a journalist before becoming an author.
Her first novel The Island, which the Sunday Express hailed as the new Captain Corelli's Mandolin, was a Number 1 Bestseller in the UK, its success in part the result of having been selected by the Richard and Judy Book Club for their 2006 Summer Reads. She married journalist and Private Eye editor, Ian Hislop on 16 April 1988. They have two children and live in Kent.
Plaka é um antigo bairro do centro histórico de Atenas (Grécia), e na actualidade é considerada a zona mais atractiva e colorida da capital grega. O bairro de Plaka fica na base da encosta oriental da Acrópole.
A sua estrutura deriva em grande medida do período de ocupação otomana, no qual foi destruída a urbanização de planta regular - tipicamente greco-latina - que foi substituída por uma urbanização sem planificação, ajustada aos acidentes do relevo, o que deu origem a um bairro de ruas labirínticas, em muitos casos estreitas e em pendente, hoje cheias de tabernas e restaurantes.
The island of Spinalonga (official name: Kalidon) is located at the eastern section of Crete, near the town of Elounda. The name of the island, Spinalonga, is Venetian, meaning "long thorn", and has roots in the period of Venetian occupation. This location is also the setting for Victoria Hislop's bestselling novel The Island and Werner Herzog's experimental short film Last Words.
According to Venetian documents, the name of the island originated in the Greek expression "STIN ELOUNDA" (meaning "to Elounda"). The Venetians could not understand the expression so they familiarized it using their own language, and called it SPINA (thorn) LONGA (long), an expression that was also maintained by the locals. The Venetians were inspired for this expression by the name of an island near Venice called by the same name and which is known today as the island of Giudecca.
The Venetian cartographer Vincenzo Coronelli reports that
Spinalonga was not always an island, but was once linked with the adjacent peninsula of Kolokitha. He mentions that in 1526, the Venetians cut down a portion of the peninsula and thus created the island. Because of its position the island was fortified from its earliest years in order to protect the entranceway of the port of Ancient Olous.
Olous, and accordingly the wider region, were depopulated at the middle of the 7th century because of the raids of the Arab pirates in the Mediterranean. Olous remained deserted until the middle of the 15th century when the Venetians begun to construct salt-pans in the shallow and salty waters of the gulf. Consequently, the region acquired commercial value and systematically became inhabited. This fact, in combination with the Turkish threat to use gunpowder for warlike purposes, particularly after the occupation of Constantinople in 1453, and the continuous pirate raids, forced the Venetians to fortify the island.
In 1578 the Venetians charged the engineer Genese Bressani to plan the island's fortifications. He created blockhouses at the highest points of the northern and southern side of the island, as well as a fortification ring along the coast of the island that closed out any hostile disembarkation. In 1579, the General Previsor of Crete Luca Michiel put the foundation stone of the fortifications. There are two inscriptions that cite this event: one on the transom of the main gate of the castle and the other on the base of the rampart at the north side of the castle. In 1584, the Venetians, realising that the coastal fortifications were easy to conquer by the enemies attacking from the vicinal hills, decided to strengthen their defence by constructing new fortifications at the top of the hill. The Venetian fire would thus have bigger throw, rendering Spinalonga an impregnable sea fortress, one of the most important in the Mediterranean basin.
In addition, in 1579 the Venetians built a fortress on Spinalonga over the ruins of an acropolis. They kept control of the island until the Ottoman Empire took possession of it in 1715.
Following the Turkish occupation of Crete in 1669, only the fortresses of Gramvousa ,Souda and Spinalonga remained in Venetian hands; they would remain so for almost half a century. Many Christians found refuge in these fortresses to escape persecution. In 1715, the Turks came to terms with the Venetians and occupied the island. At the end of the Turkish occupation the island was the refuge of many Ottoman families that feared the Christian reprisals. After the revolution of 1866 other Ottoman families came to the island from all the region of Mirabello. In 1881 the 1112 Ottomans formed their own community and Later, in 1903, the last Turks left the island.
The island was subsequently used as a leper colony, from 1903 to 1957. It is notable for being one of the last active leper colonies in Europe. The last inhabitant, a priest, left the island in 1962. This was to maintain the religious tradition of the Greek Orthodox church, in which a buried person has to be commemorated 40 days, 6 months, 1, 3 and 5 years after their death. Other leper colonies that have survived Spinalonga include Tichilesti in Eastern Romania, Fontilles in Spain and Talsi in Latvia. As of 2002, few lazarettos remain in Europe.[1])
There were two entrances to Spinalonga, one being the lepers' entrance, a tunnel known as Dante's Gate. This was so named because the patients did not know what was going to happen to them once they arrived. However, once on the island they received food, water, medical attention and social security payments. Previously, such amenities had been unavailable to Crete's leprosy patients, as they mostly lived in the area's caves, away from civilization.
Today, the unoccupied island is one of the main tourist attractions in Crete. In addition to the abandoned leper colony and the fortress, Spinalonga is known for its small pebble beaches. The island can easily be accessed from Elounda and Agios Nikolaos. Tourist boats depart from both towns on a daily basis. There is no accommodation on Spinalonga, meaning all tours last only a few hours. Boat trips from Elounda take approximately fifteen minutes while trips departing Agios Nikolaos can take nearly one hour.
The book "Island of the Damned" by Victor Zorba - a local expert on the island - is still in print. It relates the true story of the leper colony and, because the author met with the last governor of the colony, contains many exclusive photos and stories of the German occupation.
The book "The Island" by Victoria Hislop is set in Spinalonga and shares the fictional story of a family's ties to the leper colony.
A lepra (hanseníase ou mal de Hansen), é uma doença infecciosa[1] causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos. O nome hanseníase é devido ao descobridor do microrganismo causador da doença Gerhard Hansen.
Ela é endêmica em certos países tropicais, em particular na Ásia. O Brasil inclui-se entre os países de alta endemicidade de lepra no mundo. Isto significa que apresenta um coeficiente de prevalência médio superior a um caso por mil habitantes (MS, 1989)[2]. Os doentes são chamados leprosos, apesar de que este termo tenda a desaparecer com a diminuição do número de casos e dada a conotação pejorativa a ele associada.
Desde que a escrita existe, tem-se registro de como a lepra representou uma ameaça, e os leprosos foram isolados da sociedade. No Egito antigo, há referências à lepra com mais de 3000 anos em hieróglifos (de 1350 AC). A Bíblia contém passagens fazendo referência à lepra, sem que se possa saber se se trata da doença: este termo foi utilizado para designar diversas doenças dermatológicas de origem e gravidade variáveis. A antiga lei israelita obrigava aos religiosos a saberem reconhecer a doença.
A lepra foi durante muito tempo incurável e muito mutiladora, forçando o isolamento dos pacientes em gafarias, leprosários em português do Brasil, principalmente na Europa na Idade Média, onde eram obrigados a carregar sinos para anunciar a sua presença. A lepra deu nessa altura origem a medidas de segregação, algumas vezes hereditárias, como no caso dos Cagots no sudoeste da França.
No Brasil existiram leis para que os portadores de lepra fossem "capturados" e obrigados a viver em leprosários a exemplo do Hospital do Pirapitingui (Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes). A lei "compulsória" foi revogada em 1962, porém o retorno dos pacientes ao seu convívio social era extremamente dificultoso em razão da pobreza e isolamento social e familiar a que eles estavam submetidos.
Além do Homem, outros animais de que se têm notícia de serem suscetíveis à lepra são algumas espécies de macacos, coelhos, ratos e o tatu. Este último pode servir de reservatório e há casos comprovados no sul dos EUA de transmissão por ele. Contudo a maioria dos casos é de transmissão entre seres humanos.
A lepra ataca hoje em dia ainda mais de 11 milhões de pessoas em todo o mundo. Há 700.000 casos novos por ano no mundo. No entanto em países desenvolvidos é quase inexistente, por exemplo a França conta com apenas 250 casos declarados. Em 2000, 738.284 novos casos foram identificados (contra 640.000 em 1999). A OMS referência 91 países afetados: a Índia, a Birmânia, o Nepal totalizam 70% dos casos em 2000. Em 2002, 763.917 novos casos foram detectados: o Brasil, Madagáscar, Moçambique, a Tanzânia e o Nepal representam então 90% dos casos de lepra. Estima-se a 2 milhões o número de pessoas severamente mutiladas pela lepra em todo o mundo.
A lepra é transmitida pelo ar. O bacilo Mycobacterium leprae é eliminado pelo aparelho respiratório da pessoa doente na forma de aerossol durante o ato de falar, espirrar ou tossir.
A contaminação se faz por via respiratória, pelas secreções nasais ou pela saliva, mas é muito pouco provável a cada contato. A incubação, excepcionalmente longa (vários anos), explica por que a doença se desenvolve mais comumente em indivíduos adultos, apesar de que crianças também podem ser contaminadas (a alta prevalência de lepra em crianças é indicativo de um alto índice da doença em uma região).
Noventa por cento (90%) da população tem resistência ao bacilo de Hansen (M. leprae), causador da lepra, e conseguem controlar a infecção. As formas contagiantes são a virchowiana e a dimorfa.
Nem toda pessoa exposta ao bacilo desenvolve a doença, apenas 5%. Acredita-se que isto deva-se a múltiplos fatores, incluindo a genética individual.
Indivíduos em tratamento ou já curados não transmitem mais a lepra.
O tempo de incubação após a infecção é longo, de 2 a 20 anos.
Um dos primeiros efeitos da lepra, devido ao acometimento dos nervos, é a supressão da sensação térmica, ou seja, a incapacidade de diferenciar entre o frio e o quente no local afetado. Mais tardiamente pode evoluir para diminuição da sensação de dor no local.
A lepra indeterminada é a forma inicial da doença, e consiste na maioria dos casos em manchas de coloração mais clara que a pele ao redor, podendo ser discretamente avermelhada, com alteração de sensibilidade à temperatura, e, eventualmente, diminuição da sudorese sobre a mancha (anidrose). A partir do estado inicial, a lepra pode então permanecer estável (o que acontece na maior parte dos casos) ou pode evoluir para lepra tuberculóide ou lepromatosa, dependendo da predisposição genética particular de cada paciente. A lepra pode adotar também vários cursos intermediários entre estes dois tipos de lepra, sendo então denominada lepra dimorfa.
Lepra tuberculóide
Esta forma de lepra ocorre em pacientes que têm boa resposta imunitária ao bacilo de Hansen.
O sistema imune consegue conter a disseminação do bacilo através da formação de agrupamentos de macrófagos, agrupamentos estes denominados "granulomas".
Neste tipo de lepra, as manchas são bem delimitadas e assimétricas, e geralmente são encontradas apenas poucas lesões no corpo.
É a segunda fase da doença e afeta a quem tem mais resistência ao bacilo.
Lepra lepromatosa (ou lepra virchowiana)
É a forma mais insidiosa e lenta da doença, e ocorre nos casos em que os pacientes têm pouca defesa imunitária contra o bacilo.
•As lesões cutâneas são lepromas ou hansenomas (nódulos infiltrados), numerosas, afetando todo o corpo, particularmente o rosto, com o nariz apresentando coriza e congestão nasal.
Diagnóstico
O diagnóstico é clínico-epidemiológico e laboratorial. Em uma região do país em que a lepra é endêmica, quando não se dispõe de recursos laboratoriais, o diagnóstico é clínico (pelos sintomas).
Com o auxílio de laboratório faz-se biópsia da lesão e colhe-se a linfa cutânea dos lóbulos das orelhas e dos cotovelos (baciloscopia).
Procura-se o BAAR (Bacilo Álcool Ácido Resistente), a microbactéria. Apesar de os resultados da baciloscopia técnica de Ziehl-Neelsen e da biopsia técnica de Fite-Faraco darem negativos para a presença do M. leprae (nos casos mais puxados para o polo tuberculóide quase não há bacilos - eles foram destruídos pelo sistema imune), na prática médica, estes exames continuam sendo realizados pelo direcionamento que podem dar ao tratamento da doença: multibacilar ou paucibacilar. Apesar da OMS já ter modificado a classificação operacional internacional para a simples contagem de número de lesões cutâneas (até 5 lesões = paucibacilar e 6 ou mais lesões = multibacilar).