segunda-feira, agosto 25, 2008
Aniversário do Sebastiãoooo !!!
Aqui o Sebastião devia de ter 1 mês(mais ou menos)
E aqui é o Sebastião actualmente (à espera que a minha mãe lhe arranje o almoço, lol)
Estou Oficialmente de FÉRIASSSSSSSSSSSS!!!!
domingo, agosto 24, 2008
Percurso 1 - De Santa Clara às Portas do Sol
Santarém observa a lezíria do alto das suas colinas. No burgo prevalecem as belas construções que fizeram dele um dos mais apetecidos do reino, Ali assentaram arraiais várias Cortes e os aristocratas elegeram-na para as suas caçadas. Foi a presença destes nobres que favoreceu o desenvolvimento da arquitectura e das artes sumptuárias, transformando Santarém num dos melhores exemplos do estilo gótico.
Este passeio abrange um conjunto de edifícios que, pelas suas características arquitectónicas e de decoração, levaram o historiador Vergílio Correia a designar Santarém a capital do gótico português, percorre as zonas de comércio, com as antigas residências dos mercadores, dos cavaleiros e dos homens de ofícios, e termina na área central da vila medieval, gérmen da vida cristã e ocupada pelos nobres ligados à Corte e ao serviço da Igreja.
A magnífica Igreja de Santa Clara, na Avenida Gago Coutinho e Sacadura Cabral, é o único vestígio que resta do antigo Convento das Clarissas, uma vez que as celas e o claustro foram demolidos no início do século. A fundação do templo remota ao reinado de D Afonso III e, segundo Vítor Serrão, «representa o triunfo do gótico primevo como arte mendicante de dependência cristã». O templo de três longas naves de oito tramos, tem na fachada principal uma bonita rosácea de dupla arquivolta torácida e colunelos radiantes estrelando o centro. O interior é visitável em horário laboral e vale sobretudo pela abóbada gótica de nervuras cruzadas que encima a capela-mor.
Visitada a igreja, siga em direcção à Rua 31 de Janeiro para, do lado direito, subir o Jardim da República e visitar o Convento de S. Francisco. Autêntico museu da arquitectura portuguesa dos secs. XIII a XVI, e também o mais antigo testemunho da arquitectura das ordens mendicantes em solo nacional. Fundado em 1242 por vontade de D. Sancho II, a sua construção arrastou-se até ao reinado de D. Fernando , que o enriqueceu com o coro alto e o belo claustro. No interior são ainda visíveis testemunhos arquitectónicos de várias épocas: manuelino, renascença e barroco. Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, o convento foi profanado, a igreja transformada em palheiro e o claustro em cavalariça; o coro foi utilizado como refeitório de soldados e alguns túmulos em bebedouro para cavalos. Em 1940, um incêndio no edifício, que, a partir daí, foi submetido a trabalhos de recuperação. Actualmente está a ser objecto de escavações e prevê-se um projecto de melhoramentos que incluirá a construção de um anfiteatro para concertos. As escavações, conduzidas por Maria Magalhães Ramalho, têm-se centrado nos vestígios funerários, que podem contribuir para a compreensão do nosso relacionamento com a morte.
Retorne à Rua 31 de Dezembro e desça as Escadinhas das Figueiras, para observar a coluna do varandim que, segundo uma lápide colocada no edifício pertenceria «… à varanda do Palácio Real onde o Rei Dom Pedro assistiu à execução dos assassinos de Inez de Castro».
De novo na Rua 31 de Dezembro, siga em direcção à Praça Sá Bandeira (ou do Seminário). É uma das praças mais centrais e é daqui que os forasteiros geralmente partem para visitar toda a cidade. É ladeada por belos e importantes edifícios. Siga pela antiga Rua Direita, actual Rua Serpa Pinto, espinha dorsal da vida comercial medieval e das transações mercantis. Esta rua fazia ligação com o bairro da prostituição, onde as «molheres faziao pellos homês». È ladeada por alguns palacetes aburguesados. Destaque para as construções com dois pisos, as paredes revestidas a azulejos bicolores, rematadas por balaustrada, varandas e janelas de ferro forjado. Alguns edifícios, pelo tipo de decoração, anunciam o estilo arte-nova. De referir o edifício com os n.ºs 179-185, onde terá nascido, em 1555, frei Luís de Sousa.
Se quiser um cheirinho da antiga mouraria desça, do lado esquerdo, a Travessa das Caldas e percorra as pequenas ruelas esquecidas no tempo. Não deixe de se dirigir à Travessa dos Surradores (nesta zona as ruas ainda preservam a antiga toponímia, ligada quase sempre aos ofícios dos habitantes), onde (no n.º 9) dois mascarões de pedra decoram de forma curiosa o edifício. Trata-se de duas mísulas romanas que encimam a Casa dos Mascarões. Regresse à Rua Serpa Pinto para seguir até à Praça Visconde da Serra Pilar. Trata-se de uma praça ladeada por edifícios aristocráticos de vários pisos que ainda denunciam, pela sua estrutura arquitectónica, o tipo de pessoas que os habitam. Foi num deles, sem número, que funcionaram os Paços do Concelho.
A Praça Visconde da Serra do Pilar era o espaço público por excelência. Hoje perdeu muita dessa função mas mantêm um belo largo, que merecia ser usado em actividades recreativas, incluindo a representação de festas públicas medievais e renascentistas, quando a animação de rua era constituída por espectáculos de saltimbancos, jogos de canas e touradas. No largo do mesmo nome fica a Igreja de Marvila, uma das mais antigas sedes paroquiais da cidade, erigida na sequência da Reconquista. Foi totalmente reconstituída por ordem de D. Manuel I, nos inícios do séc. XVI, tornando-se num dos mais importantes testemunhos do manuelino em Santarém. O interior é totalmente revestido por azulejos, executados entre 1617 e 1642, azuis e brancos e com composições de azul e amarelo. A capela-mor é formada por abóbadas polinervuradas e bocetes com cruzes e esferas armilares. Na fachada, destaque para uma torre rematada por coruchéu piramidal e de um belo portal manuelino.
Dirija-se à Rua 1º de Dezembro para daí descer a Rua Júlio d’ Araújo até ao Largo Pedro Álvares de Cabral, onde uma placa comemorativa relembra a descoberta do Brasil. É nesta praça que está edificada uma das igrejas mais bonitas da cidade. Trata-se da Igreja de Nossa Senhora da Graça, que justifica o triunfo do gótico flamejante em Santarém. A construção do templo, embora pertencente aos monges agostinhos, foi financiada pela alta nobreza local, representada pela família Teles de Menezes, que aí mandou erguer o seu panteão. O interior, de planta rectangular, é constituído por três naves de cinco tramos, com pilares cruciformes de capitéis esculpidos. O trabalho de pedraria atinge a sua máxima perfeição na fachada da igreja. O pórtico em querena , com delicados capitéis vegetalistas, é encimado por um friso de florões que incorporam o remate do arco conopial. Este conjunto é completado por uma rosácea flamejante de singular lavor, onde as curvas e contracurvas, com espaços intercalares, permitem a penetração da luz.
Retorne à Rua 1º de Dezembro, seguindo até à Rua Conselheiro Figueiredo Leal. Aqui se situam dois dos mais característicos edifícios da cidade: do lado esquerdo, a Torre das Cabaças e, do direito, a Igreja de S. João de Alporão.
A Torre das Cabaças, ou do Relógio, foi, segundo a tradição, mandada construir por D. Manuel I. Numa das deslocações que fez a Santarém, o Rei terá perguntado à vereação do município se a vila necessitava de alguma obra importante, ao que lhe responderam que carecia de uma torre com relógio. O monarca mandou logo que as obras se iniciassem. Voltando o Rei à vila para ver o uso que haviam feito da régia concessão, deparou-se-lhe um sino em cima de uma torre pendurado em quatro varões de ferro. Perante tamanha desilusão, mandou Sua Alteza que colocassem sete cabaças ocas no cimo da torre para que, daí em diante, ficassem perpetuadas as sete cabeças ocas dos sete vereadores que haviam mandado construir a torre. É hoje um dos ex-libris da cidade e as cabaças ainda lá permanecem, embora oficialmente se diga que a sua função era promover a ressonância dos sinos quando batessem as horas. Segundo Vítor Serrão, não têm fundamento datá-la pelo reinado de D. Manuel I, uma vez que já em 1462 se encontram referências à sua existência.
Em frente fica a Igreja de S. João de Alporão. Há quem defenda que assenta sobre um templo da época romana, uma vez que aí se teria lido o édito do Imperador Augusto «Ut Adscriberetur Universus Orbis» (Para que se saiba em todo o Universo). Contudo, os estilos românico e gótico que revela levam os historiadores a datá-la da transição entre sécs. XII e XIII. No último quartel do séc. XVIII, por deliberação camarária, foi demolida a porta da igreja e uma torre circular de estilo românico. Em 1834, com a extinção das ordens religiosas, foi adquirida por um particular, que a transformou em arrecadação. Nos finais do século XIX o edifício foi transformado em teatro , tendo aí sido representadas as peças românticas então em moda. Em 1882, uma vez reconhecido o seu valor histórico e feitas obras de restauro, abriu ao público como Museu Distrital. Actualmente, expõe peças arqueológicas de elevado valor.
Continue pela mesma rua em direcção às Portas do Sol. Pelo caminho encontrará os Serviços Culturais da Câmara Municipal e o Cine-Teatro Rosa Damasceno, hoje em ruínas. Logo a seguir um moderno edifício da autoria da arquitecta Manuela Clara, onde os varandins de ferro forjado da região realçam a beleza sóbria do prédio de habitação. Uma observação atenta revela que as soluções utilizadas são simples, demonstrando, se tal fosse necessário, que é possível construir com economia sem fazer «caixotes» - basta saber projectar.
Prossiga pela Avenida 5 de Outubro sem deixar de prestar atenção ao conjunto de moradias, datáveis dos inícios do séc. XX, que percorrem o passeio do lado direito, em especial o belo «challet Ofélia», onde as influências da arquitectura brasileira estão bem presentes. Se descer uma pequena rua do lado esquerdo encontra uma das portas de entrada da cidade, Trata-se da Porta de São Tiago. Regresse à Avenida 5 de Outubro para, já no Largo da Alcáçova, visitar aquela que é a mais recente e importante descoberta da ocupação romana em Santarém. Trata-se de um pódio de templo romano com cerca de 15 metros de largura, que se presume datar do século I a. C. e foi descoberto devido às obras de recuperação de um palacete para turismo de habitação. Embora esta estrutura venha a ficar integrada em espaço privado, poderá ser visitada em regime de marcação. Ao lado situa-se a Igreja de Santa Maria da Alcáçova, que foi construída pelos Templários após a conquista de Santarém aos mouros. Na fachada encontra-se uma lápide que atribui a sua fundação a D. Afonso Henriques. Trata-se de um templo de construção singela, encimado por uma torre sineira. O interior, de três naves, é rematado por arcos de volta redonda. O espaço interior do edifício foi submetido a trabalhos de escavações, sob orientação da arqueóloga Catarina Viegas. Os trabalhos puseram a descoberto um espaço de cemitério e vestígios do período romano. Nas colunas, sob o estuque, restam vestígios de pintura.
Visitada a igreja, entre nas Portas do Sol, um dos mais belos miradouros da cidade. A ocupação da colina remota a tempos recuados, como se depreende dos vestígios materiais postos a descoberto pelas recentes escavações arqueológicas que aqui se têm realizado. É o caso das tinturarias muçulmanas e das cisternas árabes. Este espaço, embora ajardinado, merece um arranjo histórico digno das vicissitudes de que foi palco. Ao longe, a lezíria convida à descoberta das planuras ribatejanas.
Descubra.
Ao entrar na Avenida 5 de Outubro, rumo ao Miradouro das Portas do Sol, não dispense um curto desvio por uma rua que corre paralelamente, à esquerda , e não têm saída. Mas tem uma curiosidade (também visível do gradeamento que ladeia a avenida). Mesmo ao fundo, e de novo à esquerda, observe a chaminé de cariz popular. O autor aproveitou as abas de cobertura para esculpir uma espécie de braços. Por cima colocou uma cabeça, angélica e coroada. Por fim desenhou-lhe dois sexos… mas diferentes. Seios no respectivo lugar e sexo masculino também no sítio certo. Ou seja, figurou o fenómeno biológico do hermafroditismo. Aqui, o debate acerca do sexo dos anjos mantém-se aceso… e até deita fumo.
Nota: mais tarde ei colocar as fotos do passeio
sexta-feira, agosto 22, 2008
Cântico de Natal - Charles Dickens
A Christmas Carol é um livro de Charles Dickens. Com várias traduções no Brasil, sendo a mais correta Um Cântico de Natal, o livro foi escrito em menos de um mês originalmente para pagar dívidas, mas tornou-se um dos maiores clássicos natalinos de todos os tempos. Charles Dickens o descreveu como seu "livrinho de Natal", e foi primeiramente publicado em 19 de dezembro de 1843, com ilustrações de John Leech. A história transformou-se instantaneamente num sucesso, vendendo mais de seis mil cópias em uma semana.
Ebenezer Scrooge é um homem avarento que não gosta do Natal. Trabalha num escritório em Londres com Bob Cratchit, seu pobre, mas feliz empregado, pai de quatro filhos, com um carinho especial pelo frágil Pequeno Tim, que tem problemas nas pernas.
Numa véspera de Natal Scrooge recebe a visita de seu ex-sócio Jacob Marley, morto havia sete anos naquele mesmo dia. Marley diz que seu espírito não pode ter paz, já que não foi bom nem generoso em vida, mas que Scrooge tem uma chance, e por isso três espíritos o visitariam.
O primeiro espírito chega, um ser com uma luz que emanava de sua cabeça e um apagador de velas embaixo do braço à guisa de chapéu. Este é o Espírito dos Natais Passados, que leva Scrooge de volta no tempo e mostra sua adolescência e o início da sua vida adulta, quando Scrooge ainda amava o Natal. Triste com as lembranças, Scrooge enfia o chapéu na cabeça do espírito, ocultando a luz. O espírito desaparece deixando Scrooge de volta ao seu quarto.
O segundo espírito, o do Natal do Presente, é um gigante risonho com uma coroa de azevinho e uma tocha na mão. Ele mostra a Scrooge as celebrações do presente, incluindo a humilde comemoração natalina dos Cratchit, onde vê que, apesar de pobre, a família de seu empregado é muito feliz e unida. A tocha na mão do espírito tem a utilidade de dar um sabor especial à ceia daqueles que fossem "contemplados" com sua luz. No fim da viagem, o espírito revela sob seu manto duas crianças de caras terríveis, a Ignorância e a Miséria, e pede que os homens tenham cuidado com elas. Depois disso vai embora.
O terceiro espírito, o dos Natais Futuros, apresenta-se como uma figura alta envolta num traje negro que oculta seu rosto, deixando apenas uma mão aparente. O espírito não diz nada, mas aponta, e mostra a Scrooge sua morte solitária, sem amigos.
Após a visita dos três espíritos, Scrooge amanhece como um outro homem. Passa a amar o espírito de Natal, e a ser generoso com os que precisavam, e a ajudar seu empregado Bob Cratchit, tornando-se um segundo pai para Pequeno Tim. Diz-se que ninguém celebrava o Natal com mais entusiasmo que ele.
Depois da obra
Talvez o mais conhecido personagem inspirado nesta obra seja o Tio Patinhas (em inglês: Uncle Scrooge), o avarento da Disney que, junto com Mickey, protagonizou o desenho animado, Mickey's Christmas Carol (1983), baseado em A Christmas Carol, o mais famoso dos contos de Natal de Dickens, que conta também com The Chimes (Os Carrilhões).
É possível encontrar também uma referência no filme Shrek. Na parte final, quando os personagens cantam juntos, o bonequinho de gengibre diz, apoiado numa muleta: "Deus abençoe a todos". Essa é uma fala de Tiny Tim, que também tem deficiência.
Outra referência feita é no filme O Expresso Polar, com Tom Hanks. Nele o protagonista que não acredita em Natal passa por um vagão no trem atulhado de bonecos. Uma marionete de nariz aquilino apresenta-se como Ebenezer Scrooge e o chama de cético.
Em 1992, Os Muppets adaptaram a obra no filme The Muppet Christmas Carol, que estrelou Michael Caine no papel de Scrooge e Caco, o Sapo no papel de Bob Cratchit. Gonzo aparece no papel do próprio Charles Dickens, que é o narrador do filme.
Uma outra homenagem às obras de Natal de Dickens é pouco conhecida. À luz da morte do escritor, uma menina que vendia flores às portas de um teatro de Londres falou: "Morreu Dickens? E o Papai Noel, será que morreu também?"
Talvez o mais conhecido personagem inspirado nesta obra seja o Tio Patinhas (em inglês: Uncle Scrooge), o avarento da Disney que, junto com Mickey, protagonizou o desenho animado, Mickey's Christmas Carol (1983), baseado em A Christmas Carol, o mais famoso dos contos de Natal de Dickens, que conta também com The Chimes (Os Carrilhões).
É possível encontrar também uma referência no filme Shrek. Na parte final, quando os personagens cantam juntos, o bonequinho de gengibre diz, apoiado numa muleta: "Deus abençoe a todos". Essa é uma fala de Tiny Tim, que também tem deficiência.
Outra referência feita é no filme O Expresso Polar, com Tom Hanks. Nele o protagonista que não acredita em Natal passa por um vagão no trem atulhado de bonecos. Uma marionete de nariz aquilino apresenta-se como Ebenezer Scrooge e o chama de cético.
Em 1992, Os Muppets adaptaram a obra no filme The Muppet Christmas Carol, que estrelou Michael Caine no papel de Scrooge e Caco, o Sapo no papel de Bob Cratchit. Gonzo aparece no papel do próprio Charles Dickens, que é o narrador do filme.
Uma outra homenagem às obras de Natal de Dickens é pouco conhecida. À luz da morte do escritor, uma menina que vendia flores às portas de um teatro de Londres falou: "Morreu Dickens? E o Papai Noel, será que morreu também?"
Dickens nasceu em uma sexta-feira na cidade de Moure (45, regadas, Landport, porcalhota Island), condado de Hampshire, Inglaterra, filho de John Dickens, funcionário perdulário da Armada, e de sua esposa Elizabeth Barrow. Quando fez cinco anos, a família mudou-se para Chatham, no condado de Kent.
Descrever-se-ia a si mesmo, mais tarde, como uma criança não particularmente muito mimada. Ensinado por sua mãe, passava muito do seu tempo a ler infindavélmente – e, com especial devoção as novelas picarescas de Tobias Smollett e Henry Fielding. Entre os livros da sua infância encontravam-se também obras de Daniel Defoe, Goldsmith, bem como o "Dom Quixote", "Gil Blas" e "As Mil e uma noites". A sua memória fotográfica serviria, mais tarde, para conceber as suas personagens e enredos ficcionais, baseando-se muito nas pessoas e acontecimentos que foram marcando a sua vida.
A sua família era remediada em termos económicos, o que lhe permitiu frequentar uma escola particular durante três anos. A situação piorou, contudo, quando o seu pai foi preso por dívidas, depois de gastar os recursos da família no afã de manter uma posição social periclitante. Com dez anos de idade, a família mudou-se para o bairro popular de Camden Town em Londres, onde ocupavam quartos baratos e, para fazer face aos gastos, empenharam os talheres de prata e venderam a biblioteca familiar que tinha feito as delícias do jovem rapaz. Com doze anos, Dickens já tinha a idade considerada necessária para trabalhar na empresa Warren’s onde se produzia graxa para os sapatos com betume, junto à actual Estação ferroviária de Charing Cross. O seu trabalho consistia em colar rótulos nos frascos de graxa, ganhando, por isso, seis xelins por semana. Com o dinheiro, sustentava a família, encarcerada na prisão para devedores, em [moure] onde ia dormir.
Alguns anos depois, a situação financeira da família melhorou consideravelmente, graças a uma herança recebida pelo seu pai. A sua família deixou a prisão, mas a mãe não o retirou logo da fábrica, que pertencia a um amigo. Dickens jamais perdoaria a mãe por essa injustiça. O tema das más condições de trabalho da classe operária inglesa tornar-se-iam, mais tarde, um dos mais recorrentes da sua obra.
Em Maio de 1827 Dickens começou a trabalhar como amanuense num cartório, emprego que lhe poderia valer, mais tarde, a posição de advogado. Não gostou, no entanto, do trabalho nos tribunais e, depois de aprender taquigrafia, foi, por um breve período, estenógrafo do tribunal. Com dezoito anos de idade, começou outro período de leituras intensas tendo-se inscrito na biblioteca do British Museum. Por esta altura, apaixona-se pela filha de um banqueiro, Maria Beadnell. Os pais da menina desaprovaram, contudo, o idílio amoroso devido ao passado dos pais de Dickens. A própria Maria tornar-se-á indiferente a Charles depois de uma viagem "educativa" a França. Dickens levará um ano a superar este desgosto amoroso.
Tornou-se, depois, jornalista, começando como cronista judicial e, depois, fazendo relatos dos debates parlamentares e cobrindo as campanhas eleitorais pela Grã-Bretanha fora, de diligência. Os seus Sketches by Boz (“Esboços de Boz” - Boz era a alcunha do seu irmão mais novo que não era capaz de pronunciar devidamente "Moses" - Moisés, em inglês) são fruto desta época e são constituídos por pequenas peças jornalísticas em forma de retratos de costumes, originalmente escritas para o “Morning chronicle”. Ao longo da sua carreira, Dickens continuou, durante muito tempo, a escrever para jornais.
Com pouco mais de vinte anos, o seu The Pickwick Papers (Os Documentos Póstumos do Clube Pickwick) estabeleceu o seu nome como escritor. A ideia inicial desta obra era que Dickens escrevesse comentários a ilustrações desportivas. De 1831 a 1834, a New Sporting Magazine comprovou o sucesso desta receita editorial com a sua série "Jorrock´s Jaunts and Jollities" sobre um comerciante cockney que quer a todo o custo ser reconhecido como o bom caçador que não era. Querendo seguir a mesma ideia, Robert Seymour propôs aos editores Chapman and Hall criar uma série semelhante sobre um tal de "Clube Nimrod" (Nimrod é uma personagem bíblica descrita como sendo um grande caçador) onde também se troçaria dos caçadores inexperientes, mas cheios de si mesmos. Procuraram-se escritores para "complementar" as imagens com textos. A terceira opção, perante a recusa dos dois primeiros, era Dickens, que escrevera os seus Esboços para a mesma editora. Dickens rapidamente tomou conta do projecto e rejeitou a ideia de um clube de caçadores - a ideia não lhe agradava. Criou, pelo contrário, um clube de observadores de curiosidades, o que afastou definitivamente o ilustrador que tivera a ideia inicial, Seymour, que viria a suicidar-se na sequência destes acontecimentos. Procurou-se outro ilustrador. É curioso que tenha sido rejeitado um tal de William Makepeace Thackeray que tornar-se-ia outro vulto de importância no romance vitoriano (geralmente colocado logo a seguir a Dickens, na opinião de muitos estudiosos da literatura inglesa - ou mesmo superior a Dickens, na opinião de outros). O novo ilustrador, conhecido pela alcunha de Phiz, deu conta do recado.
A Fama
A 2 de Abril de 1836 (três dias depois da publicação do primeiro fascículo de “Pickwick”), casou-se com Catherine Hogarth, de quem teve dez filhos. A recepção do público a Pickwick não foi calorosa desde o início. Só quando aparece a personagem de Sam Weller, o criado de Pickwick e que acompanha as aventuras do seu amo ao jeito de um Sancho Pança ao lado de Dom Quixote, é que as vendas sobem de 400 exemplares para 40 000!
Em 1838, em decorrência do sucesso de Pickwick, propõe a publicação de “Oliver Twist” onde, pela primeira vez, apontava para os males sociais da era vitoriana. O romance, divulgado em folhetins semanais, terá também o seu ilustrador: Cruikshank.
Em 1842 viajou com a sua esposa para os Estados Unidos da América. A viagem foi descrita, depois, no curto relato de literatura de viagens American Notes, existindo também influências da mesma em alguns episódios de Martin Chuzzlewit. Ao entusiasmo com que foi recebido, de início, nos Estados Unidos, seguiu-se uma estadia menos calorosa, devido às críticas que teceu à política editorial deste país, acusando os editores de plágio em relação à literatura produzida na Grã-Bretanha.
Em 1843, publicava o seu mais famoso livro de Natal, “A Christmas Carol” ("Canção de Natal"), ao qual se seguiriam outros, com a mesma temática, como “The Chimes” (1844), que escreveu em Génova na sua primeira grande viagem ao estrangeiro (se descontarmos a breve incursão aos Estados Unidos). Em 1845, “The Cricket on the Hearth” ("O Grilo da lareira") torna-se também um dos seus maiores sucessos natalícios.
Em 1846 ainda tentou a sorte como director do “Daily News”, mas desistiu pouco depois.
Em 1848 publicava “Dombey and Son”, escrito principalmente no estrangeiro, onde descreve o meio dos transportes ferroviários - outro tema estreitamente relacionado com a Revolução Industrial que conformava a sociedade vitoriana.
Em 1849 publicou aquele que viria a ser o mais popular dos seus romances, David Copperfield, onde se inspirava, em grande parte, na sua própria vida. As amizades literárias de Dickens incluíam, em 1854, Thomas Carlyle, a quem dedicará o seu romance "Tempos Difíceis".
A revista semanal Household Words, onde viria a publicar, em folhetins, alguns dos seus romances, foi fundada também por ele, em 1850. A revista seria reformulada em 1859, mudando de nome para “All the year round”.
Os livros de Dickens tornaram-se extremamente populares na época e eram lidos com grande expectativa por um público muito fiel à sua escrita. O seu sucesso permitiu-lhe comprar Gad’s Hill Place, perto de Chatham, em 1856. Esta casa fazia parte do imaginário de Dickens, desde que por ela tinha passado, em criança – sonhando que um dia poderia lá viver. O local tinha ainda um significado especial porque algumas cenas do Henrique V de Shakespeare localizam-se nesta mesma área. Essa referência literária agradava de sobremodo a Dickens.
Últimos anos de vida
Dickens separou-se da sua mulher em 1858. O divórcio era um acto altamente reprovável durante a era vitoriana, principalmente para alguém com a notoriedade dele. Continuou, contudo, a pagar-lhe casa e sustento durante os restantes anos em que ela viveu. Ainda que tivessem sido felizes no seu início de vida conjugal, Catherine parecia não partilhar a energia de viver sem limites de Dickens. O trabalho de cuidar dos dez filhos do casal, aliado à pressão resultante de ser a esposa e dona de casa de um romancista mundialmente reconhecido não ajudava. A sua irmã, Georgina, tinha mudado para casa de Dickens, para ajudar Catherine no seu trabalho doméstico – há, contudo, rumores de que teve um caso amoroso com o cunhado. Georgina manteve-se com Dickens após a separação para cuidar dos filhos do casal. Podemos encontrar um indício da insatisfação marital de Charles num encontro que este teve em 1855 com Maria Beadnell, o seu primeiro amor.
A 9 de Junho de 1865, estando de regresso de França, onde fora visitar Ellen Ternan, Dickens viu-se envolvido no acidente ferroviário de Staplehurst, em que as seis primeiras carruagens do comboio caíram de uma ponte em reparação. A única carruagem de primeira classe que se manteve na linha foi, por coincidência, aquela onde seguia Dickens. O escritor mostrou-se ativo a cuidar dos feridos e moribundos antes de chegarem os esforços de salvamento. Quando se preparava para abandonar o lugar trágico lembrou-se, ainda a tempo, de que tinha deixado dentro do comboio o manuscrito inacabado do seu romance Our Mutual Friend (O nosso amigo comum) e voltou à carruagem para o buscar.
Dickens conseguiu mover influências para não comparecer no inquérito de investigação do acidente, já que se tornaria público que seguia viagem com Ellen Ternan e a sua mãe – o que seria escandaloso – até porque como tinha conhecido a actriz em 1857, a opinião púbica rapidamente a apontaria como a causa da separação de Catherine. Ellen foi, para todos os efeitos, a mulher que acompanhou Dickens até ao final dos seus dias, apesar de a união nunca ter sido reconhecida oficialmente.
Ainda que tivesse escapado ileso do acidente, nunca chegou a recuperar totalmente do choque. Isso é evidente no ritmo da sua produção que decresce bastante depois deste episódio. Levará algum tempo a completar Our Mutual Friend e a começar a sua obra incompleta, The Mystery of Edwin Drood, onde se notam influências de Wilkie Collins, que fazia parte do círculo de amigos de Dickens e que é considerado um dos pioneiros do romance policial. A partir de 1858, os seus últimos anos de vida serão ocupados principalmente com leituras públicas. Esse género de espectáculos, que consistia apenas em ouvir Dickens a ler as suas suas obras mais conhecidas, tornaram-se incrivelmente populares. Note-se que na altura era comum ler em voz alta em família ou em grupos – a leitura expressiva era muito valorizada. E Dickens, com a sua interpretação apaixonada e a forma como se entregava à narração, não só arrebatava gargalhadas (e, principalmente, lágrimas) das audiências, como se arrebatava a si mesmo, exaurindo as suas forças. O esforço dispendido nestes espectáculos é, muitas vezes, apontado como uma das causas da sua morte. Em 1867 foi convidado a voltar aos Estados Unidos para uma digressão das suas leituras.
Morreu, exactamente, cinco anos depois do acidente de Staplehurst, a 9 de Junho de 1870. Foi sepultado no Poets' Corner (“Esquina dos Poetas”), na Abadia de Westminster. Na sua sepultura está gravado: “Apoiante dos pobres, dos que sofrem e dos oprimidos; e com a sua morte, um dos maiores escritores de Inglaterra desaparecia para o mundo.”
Na década de 1980, a histórica Eastgate House (casa Eastgate), em Rochester, no Kent, foi convertida num museu dedicado a Charles Dickens. Anualmente realiza-se na cidade o Festival Dickens. A casa onde nasceu, em Portsmouth é, também, um museu actualmente.
quarta-feira, agosto 20, 2008
Diário Africano - Bill Bryson
Convido a quem estiver interessado a que se junte a esta organização para acabarmos com a pobreza. Juntos poderemos construir um futuro melhor.
O Quénia, por muitos visto como o berço da humanidade, é uma terra de forte contrastes, desde as mais procuradas reservas de caça, até às paisagens deslumbrantes e à sua tradição cultural extremamente rica. Esta terra de África proporciona também um rico manancial de perigos que, como sabemos, são um dos pontos de honra nas arriscadas viagens de Bryson. Habituado às selvas urbanas, nem neste curioso diário o nosso viajante favorito deixou de fixar os olhos nas estranhas cobras, insectos e outros predadores de maior envergadura.
Nasceu em Des Moines, no Estado do Iowa, em 1951. Quinze anos mais tarde, em 1977, foi viver para Inglaterra. Instalou-se em North Yorkshire e aí viveu com a sua mulher e quatro filhos. Recentemente , regressou ao continente americano. Bill Bryson é um consagrado autor de livros de viagens, contando-se entre os seus títulos mais famosos "The Lost Continent", "Neither Here Nor There", "Notes From a Big Country", "The Mother Tongue", "Down Under" e "From a Small Island".
Receitas de Amor - Anthony Capella
Tommaso é atraente e um sedutor nato. Tem um fraquinho por mulheres estrangeiras e, com o objectivo de conquistar Laura, diz-lhe que é chef num dos melhores restaurantes de Itália. Na realidade, é apenas um humilde empregado de mesa.
O melhor amigo de Tommaso, Bruno, que é realmente chef – e um chef brilhante – concorda em ajudá-lo nesta missão de sedução culinária. Por ironia do destino, apaixona-se perdidamente por Laura. Mas a timidez e a lealdade para com o amigo levam-no a cozinhar em segredo…
Inspirado em Cyrano de Bergerac, "Receitas de Amor" é uma divertida comédia de equívocos!
Comecei a ler no dia 16/08/2008 e acabei no dia 19/08/2008
Anthony Capella
Anthony Capella é um investigador da gastronomia italiana, que divide o seu tempo entre Londres, Oxford e Itália. Receitas de Amor é o seu primeiro romance.
terça-feira, agosto 19, 2008
segunda-feira, agosto 18, 2008
"O Deus das Pequenos Coisas" - Arundhati Roy
Estas são as pequenas histórias de uma família que vive numa época conturbada e de um país cuja essência parece eterna. Onde só as pequenas coisas são ditas e as grandes coisas permanecem por dizer.
"O Deus das Pequenos Coisas" é uma apaixonante saga familiar que, pelos seus rasgos de realismo mágico, levou a crítica a comparar Arundhati Roy com Salmon Rushdie e García Márquez.
Uma história envolvente de sofrimentos e lutas vividas pelos membros de uma família indiana.
No início, pode parecer muito complexo, porque a narrativa avança e recua constantemente e os nomes das personagens são difíceis de memorizar. Mas, à medida que a história se constrói, torna-se cada vez mais difícil de abandonar a leitura.
Arundhati escreve de uma forma peculiar: neologismos, eufemismos e um fluxo cronológico não-linear conquistam a atenção do leitor e o transportam para um mundo mágico - mas também angustiante.
Suzanna Arundhati Roy (24 de Novembro de 1961) é uma escritora, novelista e activista anti-globalização indiana. Venceu o Man Booker Prize em 1997 pela sua primeira novela, The God of Small Things, e o Lannan Cultural Freedom Prize em 2002.
sábado, agosto 16, 2008
The Illusionist - Trailer
Ontem à noite estive a ver este filme... muito bom mesmo.. adorei o final... bem adorei tudo...muito bem realizado
Sinopse:
O famoso ilusionista Eisenheim assombra as platéias de Viena com seu impressionante espetáculo de mágica. Suas apresentações despertam a curiosidade de um dos mais poderosos e céticos homens da Europa, o Príncipe Leopold. Certo de que as mágicas não passam de fraudes, Leopold vai ao show de Eisenheim disposto a desmascará-lo. Quando Sophie, noiva de Leopold, é chamada ao palco para participar de um número, ela reconhece em Eisenheim uma paixão juvenil. Eles iniciam um romance clandestino e o príncipe delega a um inspetor de polícia a missão de expor a verdade por trás do trabalho do mágico. Este, no entanto, prepara-se para executar a maior de suas ilusões.
quarta-feira, agosto 13, 2008
Em Banda Desenhada és o quê????
http://www.jeeze.com/funstuff/cartoonquiz/
E o resultado foi este:
You are Tweety!
You are cute, and everyone loves you.
You are a best friend that no one takes the chance of losing. You never hurt feelings and seldom have your own feelings hurt. Life is a breeze. You are witty, and calm most of the time. Just keep clear of backstabbers, and you are worry free.
terça-feira, agosto 12, 2008
FDC - 1º dia de circulação
Tive que consultar o site dos CTT, na zona da Filatelia encontrei então os ditos cujos. E encomedei uns quandos (os que eu achei mais bonitos).
São envelopes dos CTT com os selos colados no rosto do envelope e estão carimbados com um carimbo especial, alusivo aos selos.
Digam lá se não são lindos???
segunda-feira, agosto 11, 2008
A Estrela de Gonçalo Enes - Rosa Lobato Faria
Trata-se de uma obra leve e descontraída sobre a vida e aventuras de dois personagens quase esquecidos da História de Portugal, mais especificamente da Época das Descobertas. São personagens reais se bem que quase todo o enredo seja ficcionado.
Gonçalo Enes ficou na História pela descoberta das grutas de Tassili N’Ajjer.
Trata-se de um jovem órfão de pai, nascido e criado na aldeia algarvia de Bensafrim.
Encantado pela estrela Sirius, que o ilumina e encanta durante toda a vida, o jovem Gonçalo, desiludido por um amor impossível, abre o seu destino às incríveis aventuras do Império que El-rei D. Afonso sonhava construir.
Pelas aldeias indígenas de África, pelas cidades encantadas de Marrocos, pelas areias misteriosas do deserto, Gonçalo leva consigo o espírito de aventura e coragem que transformou este pequeno país num mundo inteiro de esperança e riqueza.
Fica, desta “estória”, o encanto de um tempo ido, em que a pobreza se enganava com grandes sonhos, do tamanho do Império. Um livro belo e fresco, descontraído, sem ambições mas que encanta pela extraordinária simplicidade e singeleza da escrita de Rosa Lobato Faria.
Gonçalo, mal-amado e desprezado, vive no sonho, mas um sonho que o faz feliz. A amizade, a camaradagem, a fidelidade ao sonho são valores que fazem dele um herói, mesmo que esquecido pela História, como tantos outros que, anonimamente, construíram as páginas mais brilhantes da nossa história.
Gostei muito de ler o meu primeiro livro de Rosa Lobato Faria, o estilo inconfundível num romance histórico de quebrar o coração.
Sobre a escritora
Rosa Lobato de Faria (Lisboa, 20 de Abril de 1932) é uma actriz, escritora e autora portuguesa. O percurso de Rosa Lobato de Faria divide-se entre a Literatura, a Televisão, o Teatro e o Cinema.
Escreveu mais de uma dezena de romances.
O Pranto de Lúcifer (1995),
"Os Pássaros de Seda" (1996),
"Os três Casamentos de Camilla S." (1997),
Romance de Cordélia (1998),
O Prenúncio das Águas (1999 que lhe valeu o prémio Máxima de literatura em 2000),
"A Trança de Inês (2001),
"O Sétimo Véu" (2003),
"Os Linhos da Avó" (2004), e
"A Flor do Sal (2005).
Mais recentemente participou nas obras
"Os Novos Mistérios de Sintra" e
"O Código D'Avintes" conjuntamente com seis escritores.
Escreveu também alguns contos infantis, entre os quais:
A Erva milagrosa,
As quatro Portas do Céu e
Histórias de Muitas cores.
Alguns dos seus romances estão traduzidos em França e na Alemanha, e está representada em várias colectâneas de contos de Portugal e no estrangeiro.
Para o teatro escreveu as peças A Hora do Gato, Sete Anos – Esquemas de um Casamento e A Severa (adaptação da peça de Júlio Dantas) e como actriz representou A Gaivota e Celestina.
A sua experiência cinematográfica passa pela participação nos filmes Tráfico e A mulher que acreditava ser Presidente dos EUA de João Botelho, assim como nos filmes Barão de Altamira e Perdido por Cem. Actualmente faz parte do elenco da série cómica Aqui Não Há Quem Viva.
Para televisão, escreveu Telhados de vidro, Passerelle, Nem o Pai morre..., Pisca-Pisca, Tudo ao Molho e Fé em Deus e Trapos e Companhia. Como actriz, actualmente dá vida à personagem Conceição em Aqui não há quem viva, mas já participou em inúmeras novelas e séries, das quais destacam-se:
Ninguém como Tu,
A minha sogra é uma bruxa,
Crime na pensão estrelinha II,
Humor de Perdição,
Telhados de Vidro,
Palavras Cruzadas,
Origens e Vila Faia.
Para além de actriz, também foi apresentadora dos programas Chá das 5 e Cartas de Amor. É autora da letra do hino do CDS-Partido Popular e da Juventude Popular.
sexta-feira, agosto 08, 2008
Lado Selvagem
É uma das coisas que gostava muito de fazer, pegar numa mochila e dar a volta ao Mundo.. a pé.. em busca de uma experiência genuína...
Mas para que tudo corra bem é sempre necessário estarmos preparados para os preçalves.. ou acidentes
Gostei muito do livro, logo no inicio sabemos qual o final do Chris (ou Alex).. mas o objectivo não é descobrir o final da historia nas ultimas páginas.. o objectivo é compreender como é que as coisas aconteceram.. Acidente??? ou Suicidio...
Era necessário explicar a forma de pensar do Chris.. para compreendermos que ele morreu feliz ao conseguir realizar o seu mais profundo desejo... conseguir viver sozinho e do que a natureza nos dá.
Get Smart - Olho Vivo
Género: Comédia, Crime
Distribuidora: Columbia TriStar Warner
Realização: Peter Segal
Intérpretes: Steve Carell, Anne Hathaway, The Rock, Alan Arkin
Sinopse
Quando a sede da agência de espiões Control é atacada e a identidade dos seus agentes comprometida, o Chefe (Arkin) não tem outra alternativa senão promover o seu ansioso analista Maxwell Smart (Carell), que sempre sonhou em trabalhar lado a lado com o Agente 23 (The Rock). No entanto, Smart vai ser parceiro da única agente cuja identidade permanece segura: a encantadora mas letal Agente 99 (Hathaway). Com pouca experiência mas com um entusiasmo desenfreado e a ajuda de alguns gadgets, Smart vai ter de derrotar a KAOS, um sindicato do crime que procura a dominação mundial.
quarta-feira, agosto 06, 2008
Concerto do David Fonseca
A M. e o M. muito bem dispostos
Eu e a M. a adorar o concerto ; )
David a tocar Video Killed the Radio Star
Eu e o M.
No momento que estava a tocar Adeus, Não Afastes os Teus Olhos dos Meus
O David Fonseca a tocar uma nova versão da minha musica favorita: Together in Electric Dreams
Semifrio de Morango
para 6 pessoas
1 lata de ananás
1 embalagem de gelatina de morango
4 ovos
50g de açúcar
1 lata de leite condensado
3 folhas de gelatina
4 morangos
Preparação
1 - No dia anterior, prepare a gelatina de morango (ou outra a gosto)conforme as instruções da embalagem. Depois de feita, verta-a para um pirex e leve ao frigorífico para solidificar.
2 - No próprio dia escorra o ananás, corte-o em pedaços pequenos e escorra-os. Reserve 2dl da calda da lata.
3 - Numa tigela, bata as gemas com o açúcar até obter um creme volumoso.
junte o leite condensado e misture bem.
4 - Demolhe as folhas de gelatina em pouca água fria, depois leve-as ao lume a derreter e junte-as à calda de ananás, mexendo sempre.
Adicione depois ao preparado das gemas e do leite condensado.
Finalmente, bata as claras em castelo e envolva-as também ao preparado.
5 - Retire o pirex do frio com a gelatina já solidificada, disponha o ananás por cima (reserve algum para decoração) e verta cuidadosamente o preparado do leite condensado. Leve novamente ao frio até que a parte de cima solidifique.
6 - Retire do frio, decore com o ananás que reservou e os morangos cortados em pedaços.