segunda-feira, março 31, 2008

Vanguardas / Novas Vanguardas - Remix Ensemble

Domingo, 30 de Março, 19.00

Grande Auditório - FCGulbenkian

Franck Ollu Direcção
Angel Gimeno Violino
Pedro Amaral

Spirales
Frédéric Durieux
3 pour 2 *
Tristan Murail
L’Esprit des dunes (ensemble e electrónica)
Pascal Dusapin
Quad (In memorian Gilles Deleuze)

(*) 1ª Audição absoluta da nova versão


O que têm em comum os compositores Pedro Amaral, Frédéric Durieux, Tristan Murail e Pascal Dusapin? Além de, obviamente, aparecerem agrupados no próximo programa que o Remix Ensemble trará ao Grande Auditório Gulbenkian, une-os o facto de terem sido todos distinguidos com o Prémio de Roma, outorgado pelo Conservatório de Paris aos seus alunos de composição mais destacados. Paralelamente, os quatro são representantes, ainda que manifestando muitas diferenças entre si, de um grupo compositores que nos últimos anos têm procurado encontrar, em solo francês, soluções estéticas e técnicas e novas vias para a criação musical contemporânea.

Com este concerto, o maestro Franck Ollu e o Remix-Ensemble dão continuidade a um dos seus projectos musicais mais interessantes, focado no estabelecimento de uma ponte entre compositores franceses e portugueses. Têm conseguido criar desta forma um enriquecedor foro permanente de diálogo e de intercâmbios artísticos.

Será apresentada em primeira audição absoluta a nova versão de 3 pour 2, de Frédéric Durieux (n. 1959), juntamente com L’esprit des dunes, uma das obras-primas de Tristan Murail (n. 1947). Será, ainda, escutada Spirales, de Pedro Amaral (n. 1972), o compositor mais novo do programa, cuja obra foi recentemente objecto de um CD monográfico apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e interpretado pela London Sinfonietta sob a batuta do autor. Por último, será ouvida Quad, de Pascal Dusapin (n. 1956). Trata-se de um concerto para violino, cuja parte solística será interpretada pelo reputado violinista venezuelano Ángel Gimeno. Esta obra, de 1996, foi concebida como uma homenagem póstuma ao filósofo Gilles Deleuze.

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