terça-feira, abril 15, 2008

O meu Rapaz é Rapariga

E ainda no sábado à noite, fui ao Teatro Luisa Todi, ver a peça "O meu rapaz é rapariga", com o Camilo de Oliveira.

Texto Sam Bobrick e Ron Clark
Encenação Camilo de Oliveira
Assistente de encenação João de Carvalho
Direcção de actores João de Carvalho
Som e luz Francisco Ferreira
Cenário Miguel baptista da Silva
Elenco Camilo de Oliveira, Sandra B, Amélia Videira, Alexandre Silva e Victor Emanuel
Produção executiva Miguel Pedra e Eventos Spot

Comédia ligeira. Como em trabalhos anteriores, é nas situações criadas durante a peça que está a graça que caracteriza o estilo de Camilo de Oliveira.

Sinopse

Homem transmontano, chefe de família, empresário de sucesso no ramo da tinturaria, emprega na sua empresa a mulher e o seu irmão.
O irmão foge com a mulher e o homem destroçado vai para Lisboa procurar o seu filho de quem gosta muito e o qual já não vê há anos, para contar a sua situação familiar e empresarial.
Ao tocar à campainha, o filho é apanhado de surpresa com a visita do seu pai e uma vez que estava na cama acompanhado, atrasa o máximo possível a entrada do pai em sua casa e esconde o seu companheiro na casa de banho.
O pai não sabe que o seu filho é homossexual e desculpa-se que o companheiro é um amigo que não tinha água em casa e que pediu para tomar um banho na sua casa.
O pai finalmente conta ao seu filho o que lhe vai na alma em relação à sua mãe e ao seu irmão.
Com o decorrer do tempo o pai acaba por aperceber-se que o seu filho é homossexual e que o tal amigo é o seu companheiro.
No desgosto por saber a verdade o pai resolve tomar medidas e contrata uma prostituta para assediar o seu filho. Vendo que não dá resultado acaba por virar a prostituta para o companheiro do filho, situação na qual também não tem sucesso. No fim acaba ele por ficar com a prostituta.
A certa altura aparece a mãe arrependida da sua atitude, fala com o pai e fazem as pazes.
O pai conta toda a verdade à mãe e ambos conformados acabam por aceitar o seu filho tal como é.
Regressam todos ao norte...




1 comentário:

Anónimo disse...

Esta peça deve ser vista pelos pais de homosexuais, a ver se se deixam de merdas e começam a aceitar os filhos tal qual como eles são... ok eu até me faz impressão a homosexualidade, mas cada um sabe de si... jocas