terça-feira, janeiro 11, 2011

Uma Ideia da India - Alberto Moravia

Comecei a ler este livro no dia 08/01/2011 e acabei no dia 10/01/2011.

“A Índia não é um país bonito como, por exemplo, a Itália, nem pitoresco como, por exemplo o Japão. A Índia é um continente em que são dignos de interesse, sobretudo, os aspectos humanos. Desse ponto de vista, a Índia é com certeza a nação mais original de toda a Ásia, pelo menos para nós, europeus, que logo tentamos descobrir semelhanças e afinidades que procuraremos em vão na China ou no Japão. A aventura política, social, religiosa e artística daquele ramo da estirpe nórdica que, em vez de se dirigir para a Europa, desceu ao subcontinente, é plena de fascínio e de ensinamentos para os europeus. Diríamos mesmo que não se pode compreender por completo a civilização europeia se não se conhecer a Índia.”



Alberto Moravia, pseudônimo de Alberto Pincherle (Roma, 28 de novembro de 1907 — Roma, 26 de setembro de 1990) foi um escritor e jornalista italiano. O nome Moravia como será conhecido mundialmente era de sua avó paterna. Seu pai,Carlo Pincherle Moravia, arquiteto e pintor era nascido em Veneza, de uma família judaica. Sua mãe, Teresa Iginia De Marsanich, era de Ancona .

Quando jovem, Moravia sofreu de tuberculose e teve de passar uma significativa parte de sua adolescência em convalescência, tendo sido prejudicado nos estudos.



Começou escrevendo para a revista 900 onde publicou seu primeiro conto. Escreveu sua primeira novela,Os Indiferentes em 1929. Trabalhou durante muitos anos no jornal Il Corriere della Sera, tendo viajado para a Inglaterra, onde morou dois anos, aos Estados Unidos, México e China.

Em Abril de 1945 casa-se com Elsa Morante. Autor considerado persona non grata pelo regime fascista de Mussolini, é obrigado a trabalhar como roteirista cinematográfico sob outro nome, por causa das leis raciais vigentes. No pós-guerra, volta a trabalhar como escritor e roteirista,conhecendo Pier Paolo Pasolini e também começa a trabalhar como crítico cinematográfico no L'Expresso. Foi também eleito representante da Itália no Parlamento europeu, por uma lista do PCI, de 1984 até sua morte.

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