Comecei a ler este livro no dia 17/01/2011 e acabei de ler no dia 24/01/2011.
Audrey Niffenegger estreia-se na ficção com um primeiro romance absolutamente prodigioso. Revelando uma concepção inovadora do fenómeno da viagem temporal, cria um enredo intrigante e arrebatador, que alia com magistralidade a riqueza emocional a um apurado sentido do suspense. Este livro é, antes de mais, uma celebração do poder do amor sobre a tirania inflexível do tempo. Para Henry, essa inexorabilidade assume contornos estranhamente inusitados: ele é prisioneiro do tempo, mas não como o comum dos mortais. Cronos preparou-lhe uma armadilha caprichosa que o faz viajar a seu bel-prazer, para uma data e um local inesperados, onde aparece completamente desprovido de roupa ou de outros bens materiais. A Clare, sua mulher e seu grande amor, resta o papel de Penélope, de uma Penélope eternamente reiterada a cada nova partida de Henry para onde ela não pode segui-lo. Quando Clare e Henry se encontram pela primeira vez, ela é uma jovem estudante de artes plásticas de vinte anos e ele um intrépido bibliotecário de vinte e oito. Clare já o conhecia desde os seis anos… Henry acabava de a conhecer… Estranho?! Poderia parecer, não fosse a mestria de Audrey para tecer os fios do tempo com uma espantosa clareza. Intenso e fascinante, "A Mulher do Viajante no Tempo" é um livro inesquecível pela qualidade das reflexões que provoca, pela sensibilidade com que nos retrata a luta pela sobrevivência do amor no oceano alteroso do tempo. Na orla desse oceano, perscrutando o horizonte, ficará sempre Clare, à espera de um regresso anunciado…
Críticas de imprensa
"... um romance magistral, quer na concepção quer na feitura."
J.G.M., Expresso, 30 de Abril de 2005
Audrey Niffenegger was born in 1963 in the idyllic hamlet of South Haven, Michigan. Her family moved to Evanston, Illinois when she was little; she has lived in or near Chicago for most of her life.
She began making prints in 1978 under the tutelage of William Wimmer. Miss Niffenegger trained as a visual artist at the School of the Art Institute of Chicago, and received her MFA from Northwestern University’s Department of Art Theory and Practice in 1991. She has exhibited her artist’s books, prints, paintings, drawings and comics at Printworks Gallery in Chicago since 1987.
Her first books were printed and bound by hand in editions of ten. Two of these have since been commercially published by Harry N. Abrams: The Adventuress and The Three Incestuous Sisters.
In 1997 Miss Niffenegger had an idea for a book about a time traveler and his wife. She originally imagined making it as a graphic novel, but eventually realized that it is very difficult to represent sudden time shifts with still images. She began to work on the project as a novel, and published The Time Traveler’s Wife in 2003 with the independent publisher MacAdam/Cage. It was an international best seller, and has been made into a movie.
In 1994 a group of book artists, papermakers and designers came together to found a new book arts center, the Columbia College Chicago Center for Book and Paper Arts. Miss Niffenegger was part of this group and taught book arts for many years as a professor in Columbia College’s MFA program in Interdisciplinary Book and Paper Arts. She is now on the faculty of the Columbia College Fiction Writing Department. Miss Niffenegger has also taught for the Newberry Library, Penland School of Craft and other institutions of higher learning.
Miss Niffenegger is a founding member of the writing collective Text 3 (T3). Recent T3 endeavors include the litmag little Bang and some rather amusing dinner parties.
Miss Niffenegger’s second novel, Her Fearful Symmetry, was published in 2009 by Scribner (USA), Jonathan Cape (UK) and many other fine publishers around the world. In 2008 she made a serialized graphic novel for the London Guardian, The Night Bookmobile, which was published in book form in September, 2010. She is working on her third novel, The Chinchilla Girl in Exile.
2 comentários:
Amei este livro. É profundamente tocante e comovente. Está também escrito de forma brilhante, pois uma história que se arriscava a cair nos moldes confusos dos clichés de viagens no tempo, acaba por ser um percurso apaixonante.
Recomendo
Tenho este livro na versão original cá pela minha biblioteca ainda por ler. Vi o fime e adorei, na altura já queria ler o livro mas ainda não o tinha encontrado à venda.
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