«Matei um demónio. Não sei se era mesmo, no verdadeiro sentido do termo, um
demónio – não sou uma pessoa propriamente religiosa – mas o que sei é que (…)
era uma espécie de monstro, com presas e garras e tudo. Era capaz de se
transformar, matou uma data de gente e, se tivesse descoberto que eu sabia quem
ele era, também me teria matado. Assim, à falta de melhor palavra, chamava-lhe
demónio e, como mais ninguém podia fazê-lo, matei-o. Acho que foi a coisa certa
a fazer. Pelo menos os assassínios pararam.
Bem, pararam durante algum
tempo.»
Em Não Sou Um Serial Killer ficámos a conhecer John Wayne
Cleaver, um rapaz bem-comportado, tímido, reservado (e obcecado com a morte,
mais especificamente com homicídios), que salvou a sua cidade de um assassino
ainda mais aterrador do que os serial killers que estuda
obsessivamente.
No entanto, como rapidamente descobre, até os demónios têm
amigos, e o desaparecimento daquele que John matou atraiu outro monstro ao
condado de Clayton. As suas vítimas vão aparecendo na casa mortuária onde John
trabalha e, uma vez mais, ele tenta resolver o mistério. Desta vez, contudo, há
uma diferença: John já provou o sabor da morte, e a parte mais escura da sua
personalidade pode descontrolar-se, com consequências imprevisívei…
Ninguém
em Clayton estará seguro se John não conseguir derrotar estes dois terríveis
adversários: o demónio desconhecido que tem de caçar, e o seu próprio demónio
interior – a criatura sedenta de sangue a que ele chama «Senhor Monstro»…
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