quarta-feira, maio 30, 2012

Pagwagaya - Armando Frazão

Comecei a ler este livro no dia 27/05/2012 e acabei no dia 30/05/2012.

Numa hipotética Madrid do futuro um grupo de pessoas embarca numa viagem para escapar à escassez crítica de recursos. A missão, com destino a Lisboa, força-os a sair da protecção dos escudos da cidade para o exterior, para o desconhecido mundo natural.


Mas a Natureza deixou de ser generosa e subserviente e, em circunstâncias onde há séculos atrás reinariam, agora sentem-se como presas impotentes. É uma aventura repleta de acção e perigos, onde vão abrir os olhos para a Terra e para as suas criaturas. Vão sobretudo aprender que nem sempre se pode fugir.




Armando Frazão nasceu em Angola em 1971. O 25 de Abril cedo ditou o regresso da sua família ao interior de Portugal onde viveu até aos 18 anos de idade e onde cimentou o seu gosto pela natureza. Ingressou depois na universidade em Lisboa onde se licenciou em engenharia e hoje exerce funções ligadas às tecnologias num dos maiores grupos empresariais nacionais. A par desta actividade profissional desenvolveu actividades relacionadas com natureza, ambiente e fotografia.


Em 2011 publicou o seu primeiro romance, Sonhos da Atlântida. Estreou o ano de 2012 com uma exposição individual de fotografia. Também em 2012 publica o seu segundo romance, Pagwagaya. O seu terceiro livro, Uku Pacha, está a ser escrito.

A minha opinião:

Não estava na à espera de uma história assim, uma ótima supressa, um livro de aventuras excecional. Foi o primeiro livro que li deste escritor e acho que estava à espera de um livro mais filosófico, a falar sobre os problemas na Natureza.


Mas foi exatamente o oposto, entramos numa aventura maravilhosa, viajamos para o seculo XXVII, onde vamos abrir os olhos para uma realidade bem diferente da que estávamos à espera.

Encontramos neste livro de ficção, um texto bem estruturado, com alguns erros de tipografia, mas que passamos ao lado.

Gostei tanto de ler desta narrativa, que me prendeu desde o primeiro capitulo, (uma coisa que também gostei, foi de o livro ter capítulos relativamente pequenos, para mim prende-me mais e facilita-me a leitura) que gostaria muito que este livro tive continuação.




Ao Encontro do Nosso Amor - Michael Baron

Comecei a ler este livro no dia 26/05/2012 e acabei no dia 27/05/2012.

 Joseph, um homem à beira dos quarenta anos, acorda desorientado e constrangido num local que não reconhece. Parte numa viagem para encontrar a sua casa, sem saber para onde vai, orientado apenas pela visão preciosa e indelével da mulher que ama. Antoinette é uma mulher de idade, que vive numa residência para séniores e que se refugiou no seu mundo interior. Aí, o corpo e a mente não a atraiçoaram. Aí, é uma jovem recém-casada com um marido que a idolatra e uma vida inteira de sonhos para viver. Aí, ela está verdadeiramente em casa. Warren, filho de Antoinette, é um quarentão anos que atravessa uma das fases mais difíceis da sua vida. Com tempo a mais, resolve tentar recriar as recordações de casa confeccionando os melhores pratos da mãe e saboreá-los com ela. Joseph, Antoinette e Warren são três pessoas que andam à procura de casa, cada uma à sua maneira. No modo como se ligam umas às outras nesta fase crítica das suas vidas reside o fundamento do tipo de história profunda e comovente que nos habituámos a esperar de Michael Baron.
Michael Baron é o pseudónimo de um reconhecido autor de obras de não ficção. A Quinta Essência publicou também Ficarei à tua Espera, o seu primeiro romance.

Visto do Céu - Alice Sebold

Comecei a ler este livro no dia 22/05/2012 e acabei no dia 26/05/2012.

Susie Salmon tem o olhar vivo e irrequieto dos seus catorze anos. Observa o desenrolar da vida: os colegas da escola, a família, o lento passar dos meses e das estações. Está tudo muito calmo, tudo parece muito acolhedor. Um único pormenor desmente tanta placidez: é que, de facto, Susie já morreu. Estranhamente, o céu parece-se muito com o recreio da escola, nem sequer faltam os baloiços. A pouco e pouco, Susie compreende que é o centro das atenções: os colegas comentam os rumores sobre o seu desaparecimento, a família ainda acredita que ela poderá ser encontrada, o assassino tenta esconder as pistas do seu crime...


Críticas de imprensa

«Uma história de esperança incrustada numa realidade cinzenta.» The New York Times Magazine «Leitura extraordinária e compulsiva, um trabalho impressionante.» The Bookseller

«Brilhante primeiro romance que alcança um feito raro na ficção: construir um universo idealizado, simultaneamente tangível e etéreo, aproximando de forma sublime e realidade e a espiritualidade.» Village Voice

O primeiro livro que Alice Sebold publicou chama-se Sorte e é um doloroso relato na primeira pessoa: uma memória da sua própria violação, por um colega da Universidade de Syracuse, obra que brevemente será editado em Portugal pela Casa das Letras. O Village Voice distinguiu-a, então, com um prémio de revelação. Posteriormente, começou a trabalhar no New York Times e no Chicago Tribune. Visto do Céu, no original The Lovely Bones, o seu primeiro romance, tem sido celebrado como um potencial clássico. Com mais de um milhão e 300 mil exemplares vendidos em dois meses, nos Estados Unidos, esteve cinco meses em primeiro lugar na lista dos títulos mais vendidos do New York Times. Já foi traduzido em dezoito línguas e Peter Jackson, o produtor da trilogia O Senhor dos Anéis, comprou os direitos cinematográficos

Não Contes a Ninguém - Karen Rose

Comecei a ler este livro no dia 16/05/2012 e acabei no dia 21/05/2012.

Mary Grace Winters sabia que a única forma de ela e o filho escaparem ao marido, um agente da polícia que os maltratava, passava pela simulação das suas mortes. Agora, tudo o que resta da sua antiga vida jaz no fundo do lago... Com uma nova identidade, numa nova cidade, encontrou um refúgio a centenas de quilómetros de distância. Quase se esqueceu do pesadelo vivido há nove anos. Até resolveu tentar a sua sorte no amor com Max Hunter, um homem que também carrega as suas próprias feridas. Contudo, o marido descobre-os e, pouco a pouco, o perigo aproxima-se e ameaça tudo e todos.



Karen Rose é uma escritora premiada que se apaixonou pelos livros assim que aprendeu a ler, começando a escrever quando as personagens na sua cabeça começaram a falar ininterruptamente, recusando silenciar-se. Antiga engenheira química e professora de Química e Física no ensino secundário, Karen vive na Flórida há vinte anos com o marido, dois filhos e o gato da família. Quando não está a escrever, Karen treina para ver se consegue o próximo cinto de karate!

Siddhartha - Hermann Hesse

Comecei a ler este livro no dia 13/05/2012 e acabei de ler no dia 15/05/2012.

Siddhartha, filho de um brâmane, nasceu na Índia no século VI a.C. Passa a infância e a juventude isolado das misérias do mundo, gozando uma existência calma e contemplativa. A certa altura, porém, abdica da vida luxuosa, protegida, e parte em peregrinação pelo país, onde a pobreza e o sofrimento eram regra. Na sua longa viagem existencial, Siddhartha experimenta de tudo, usufruindo tanto as maravilhas do sexo, quanto o jejum absoluto. Entre os intensos prazeres e as privações extremas, termina por descobrir «o caminho do meio», libertando-se dos apelos dos sentidos e encontrando a paz interior. Em páginas de rara beleza, Siddhartha descreve sensações e impressões como raramente se consegue. Lê-lo é deixar-se fluir como o rio onde Siddhartha aprende que o importante é saber escutar com perfeição.

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1946

Romancista e poeta alemão, Hermann Hesse nasceu em 1877 na pequena cidade de Calw, na orla da Floresta Negra e no estado de Wüttenberg. Como os pais depositavam esperanças no facto de Hermann Hesse poder vir a seguir a tradição familiar em teologia, enviaram-no para o seminário protestante de Maulbronn, em 1891, mas acabou por ser expulso. Passando a uma escola secular, o jovem Hermann tornou a revelar inadaptação, pelo que abandonou os seus estudos.

Hermann Hesse começou depois a trabalhar, primeiro como aprendiz de relojoeiro, como empregado de balcão numa livraria, como mecânico, e depois como livreiro em Tübingen, onde se teria juntado a uma tertúlia literária, "Le Petit Cénacle", que teria, não só grandemente fomentado a voracidade de leitura em Hesse, como também determinado a sua vocação para a escrita. Assim, em 1899, Hermann Hesse publicou os seus primeiros trabalhos, Romantischer Lieder e Eine Stunde Hinter Mitternacht , volumes de poesia de juventude.

Depois da aparição de Peter Camenzind, em 1904, Hesse tornou-se escritor a tempo inteiro. Na obra, reflectindo o ideal de Jean-Jacques Rousseau do regresso à Natureza, o protagonista resolve abandonar a grande cidade para viver como São Francisco de Assis. O livro obteve grande aceitação por parte do público. Em 1911, e durante quatro meses, Hermann Hesse visitou a Índia, que o teria desiludido mas, em contrapartida, constituído uma motivação no estudo das religiões orientais. No ano seguinte, o escritor e a sua família assentaram arraiais na Suíça.

Nesse período, não só a sua esposa começou a dar sinais de instabilidade mental, como um dos seus filhos adoeceu gravemente. No romance Rosshalde (1914), o autor explora a questão do casamento ser ou não conveniente para os artistas, fazendo, no fundo, uma introspecção dos seus problemas pessoais. Durante a Primeira Guerra Mundial, Hesse demonstrou ser desfavorável ao militarismo e ao nacionalismo que se faziam sentir na altura e, da sua residência na Suíça, procurou defender os interesses e a melhoria das condições dos prisioneiros de guerra, o que lhe valeu ser considerado pelos seus compatriotas como traidor. Finda a guerra, Hesse publicou o seu primeiro grande romance de sucesso, Demian (1919). A obra, de carácter faustiano, reflectia o crescente interesse do escritor pela psicanálise de Carl Jung, e foi louvada por Thomas Mann.

Assinada nas primeiras edições com o nome do seu narrador, Emil Sinclair, Hesse acabaria por confessar a sua autoria. Deixando a sua família em 1919, Hermann Hesse mudou-se para o Sul da Suíça, para Montagnola, onde se dedicou à escrita de Siddharta (1922), romance largamente influenciado pelas culturas hindu e chinesa e que, recriando a fase inicial da vida de Buda, nos conta a vida de um filho de um Bramane que se revolta contra os ensinamentos e tradições do seu pai, até poder eventualmente encontrar a iluminação espiritual. A obra, traduzida para a língua inglesa nos anos 50, marcou definitivamente a geração Beat norte-americana. 1919 foi também o ano em que Hesse travou conhecimento com Ruth Wenger, filha da escritora suíça Lisa Wenger e bastante mais nova que o autor.

O escritor renunciou à cidadania alemã, em 1923, optando pela suíça. Divorciando-se da sua primeira esposa, Maria Bernoulli, casou com Ruth Wenger em 1924, tendo o casamento durado apenas alguns meses. Dessa experiência teria resultado uma das suas obras mais importantes, Der Steppenwolf (1927). No romance, o protagonista Harry Haller confronta a sua crise de meia-idade com a escolha entre a vida da acção ou da contemplação, numa dualidade que acaba por caracterizar toda a estrutura da obra. Em 1931 voltou a casar, desta feita com Ninon Doldin, de origem judaica. Com apenas quatorze anos, havia enviado, em 1909, uma carta a Hermann Hesse, e desde então a correspondência entre ambos não mais cessou. Conhecendo-se acidentalmente em 1926, foram viver juntos para a Casa Bodmer, estando Ninon separada do pintor B. F. Doldin, e a existência de Hesse ter-se-à tornado mais serena.

Durante o regime Nacional-Socialista, os livros de Hermann Hesse continuaram a ser publicados, tendo sido protegidos por uma circular secreta de Joseph Goebbels em 1937. Quando escreveu para o jornal pró-regime Frankfürter Zeitung, os refugiados judeus em França acusaram-no de apoiar os Nazis. Embora Hesse nunca se tivesse abertamente oposto ao regime Nacional-Socialista, procurou auxiliar os refugiados políticos. Em 1943 foi finalmente publicada a obra Das Glasperlernspiel, na qual Hesse tinha começado a trabalhar em 1931.

Tendo enviado o manuscrito, em 1942, para Berlin, foi-lhe recusada a edição e o autor foi colocado na Lista Negra Nacional-Socialista. Não obstante, a obra valer-lhe-ia o prémio Nobel em 1946. Após a atribuição do famoso galardão, Hesse não publicou mais nenhuma obra de calibre. Entre 1945 e 1962 escreveria cerca de meia centena de poemas e trinta e dois artigos para os jornais suíços.

A nove de Agosto de 1962, Hermann Hesse veio a falecer, aos oitenta e cinco anos, durante o sono, vítima de uma hemorragia cerebral.

Sangue Derramado - Asa Larsson

Comecei a ler este livro no dia 04/05/2012 e acabei de ler no dia 12/05/2012.

É Verão na Suécia, quando brilha o Sol da meia-noite e o longo Inverno foi esquecido. Neste tempo mágico, uma pastora protestante, Mildred, é encontrada morta com sinais de tortura, na cidade de Kiruna. Mildred era uma feminista, uma lutadora tão amada como odiada. É evidente que nem todos aceitam uma mulher na Igreja. Rebecka Martinsson regressa a Kiruna, o lugar onde cresceu, e rapidamente se vê envolvida neste caso misterioso: só ela é capaz de desmascarar os habitantes desta cidade gélida. Åsa Larsson surpreendeu os leitores com Aurora Boreal, um êxito que a enalteceu como a autora revelação do romance negro escandinavo. Com Sangue Derramado, vencedor do Prémio para o Melhor Romance Negro Sueco do Ano, Åsa Larsson volta a envolver-nos na inesquecível e inquietante atmosfera de Kiruna.


Críticas de imprensa

«Como romance negro está construído de maneira inteligente, mas o que aparece em primeiro plano, a caça ao assassino, não é o mais importante. Åsa Larsson deleita-se a mostrar o retrato desse mundo fechado que constitui o adubo perfeito para o crime.» Der Kleine Bund


Åsa Larsson nasceu em Kiruna em 1966. Estudou Direito e, tal como a sua personagem Rebecka Martinsson, exerceu durante uns tempos como advogada de direito fiscal. Em 2003 publicou o romance Aurora Boreal, e foi-lhe atribuído o Prémio da Associação de Escritores Suecos de Romance Policial para o Melhor Primeiro Romance, sendo adaptado ao cinema. Sangue Derramado também foi galardoado com o Prémio para o Melhor Romance Policial Sueco. Os seus livros têm sido um êxito imediato, obtendo o elogio da crítica e dos leitores nos vários países.

Se eu Fechar os Olhos Agora - Edney Silvestre

Comecei a ler este livro no dia 02/05/2012 e acabei no dia 3/05/2012.

Numa pequena cidade da antiga zona do café fluminense, em abril de 1961, dois meninos de 12 anos encontram o corpo de uma linda mulher, que foi morta e mutilada, às margens de um lago onde vão fazer gazeta. Eles não aceitam a explicação oficial do crime, segundo a qual o culpado seria o marido, o dentista da cidadezinha, motivado por ciúme. Começam uma investigação, ajudados por um velho que mora no asilo da cidade, um ex-preso político da ditadura Vargas, que acaba se tornando um terrível caminho de amadurecimento para chegar à vida adulta.

Para Sempre meu Amor - Cathy Kelly

Comecei a ler este livro no dia 27/04/2012 e acabei no dia 01/05/2012.

As fadas madrinhas existem, mesmo nas tranquilas colinas irlandesas. Na bonita cidade de Carrickwell vivem três mulheres cujas vidas se encontravam completamente delineadas: a ambiciosa Mel estava determinada a ter uma carreira e uma família; a atenciosa Daisy sonhava em ter um filho com o namorado, e a impetuosa Cleo queria terminar o seu curso e entrar no negócio da família. Mas as circunstâncias mudaram e tudo se desmoronou. Quando Leah, uma enigmática mulher a braços com os seus próprios problemas, abre o Spa Cloud’s Hill, Mel, Daisy e Cleo desenvolvem uma amizade e a coragem de descobrir o que realmente importa para elas, para sempre...




Cathy Kelly nasceu em Belfast e cresceu en Dublin. Iniciou a sua carreira num jornal nacional irlandês, onde foi editora de moda e de notícias, crítica cinematográfica e autora da popular coluna de conselhos «Dear Cathy». Actualmente colabora com o jornal Sunday World. Editou o seu primeiro romance, Woman to Woman, em 1997, que se transformou de imediato num êxito de vendas e converteu Cathy Kelly numa autora reconhecida internacionalmente: os seus livros estão traduzidos em mais de quinze idiomas, com milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Algué Como Tu recebeu o prémio Romantic Novel of the Year, para o melhor romance do ano em 2001. Actualmente, Cathy Kelly vive no condado de Wicklow, na Irlanda, com o companheiro e os filhos gémeos.

quinta-feira, maio 17, 2012